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Sindicato recorre contra livro que publica íntegra dos diálogos do AF 447

O avião fazia a rota Rio de Janeiro e Paris e caiu no mar matando as 228 pessoas a bordo

O livro apresenta, pela primeira vez, a transcrição das duas horas de conversas entre os pilotos do avião que caiu no Oceano Atlântico na noite de 31 de maio de 2009 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 14h18.

Brasília - O Sindicato Nacional dos Pilotos da Air France informou hoje (18) que prestará queixa formal contra a divulgação do quinto volume de uma série intitulada Erros de Pilotagem, do escritor e piloto Jean-Pierre Otelli. No livro está a íntegra dos diálogos entre os pilotos do voo AF 447, que fazia a rota Rio de Janeiro e Paris e caiu no mar matando as 228 pessoas a bordo.

“A exploração mercantil das conversas pessoais e dos últimos instantes dos nossos colegas é inadmissível e insustentável”, diz o sindicato, em comunicado divulgado hoje. “Os responsáveis por esse ato contrário às regras internacionais devem ser identificados e encarar as consequências.”

O livro, publicado no último dia 10, apresenta, pela primeira vez, a transcrição das duas horas de conversas entre os pilotos do avião, que caiu no Oceano Atlântico na noite de 31 de maio de 2009. Os diálogos estavam gravados em uma das caixas-pretas da aeronave.

As conversas, segundo o livro, confirmam que os três pilotos não compreenderam o que ocorria e não perceberam o que deveria ser feito para evitar a catástrofe. Quando o avião começa a perder altitude, um deles diz que está sem controle e que não compreendia o que se passava. No livro, há ainda relatos dos últimos instantes do voo, quando um copiloto parece perceber que a aeronave vai cair.

Na semana passada, a agência francesa que investiga as causas do acidente (cuja sigla em francês é BEA) também condenou a publicação da obra e pediu sanções aos responsáveis. O órgão havia divulgado apenas trechos dos diálogos. Com informações da emissora de rádio pública da França, RFI.

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“A exploração mercantil das conversas pessoais e dos últimos instantes dos nossos colegas é inadmissível e insustentável”, diz o sindicato, em comunicado divulgado hoje. “Os responsáveis por esse ato contrário às regras internacionais devem ser identificados e encarar as consequências.”

O livro, publicado no último dia 10, apresenta, pela primeira vez, a transcrição das duas horas de conversas entre os pilotos do avião, que caiu no Oceano Atlântico na noite de 31 de maio de 2009. Os diálogos estavam gravados em uma das caixas-pretas da aeronave.

As conversas, segundo o livro, confirmam que os três pilotos não compreenderam o que ocorria e não perceberam o que deveria ser feito para evitar a catástrofe. Quando o avião começa a perder altitude, um deles diz que está sem controle e que não compreendia o que se passava. No livro, há ainda relatos dos últimos instantes do voo, quando um copiloto parece perceber que a aeronave vai cair.

Na semana passada, a agência francesa que investiga as causas do acidente (cuja sigla em francês é BEA) também condenou a publicação da obra e pediu sanções aos responsáveis. O órgão havia divulgado apenas trechos dos diálogos. Com informações da emissora de rádio pública da França, RFI.

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