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Silêncio e doença justificam ausência de Youssef em CPI

Presidente da CPI disse que líderes partidários com quem conversou concordaram que não era plausível trazer Alberto Youssef para depor e ele ficar em silêncio

Vital do Rêgo: "Declinei temporariamente do depoimento dele, mas ainda vamos ouvi-lo" (Lia de Paula/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 14h24.

Brasília - O presidente da CPI mista da Petrobras , senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira, 27, que a decisão do doleiro Alberto Youssef de permanecer calado e o estado de saúde dele, que foi internado no sábado, justificaram o cancelamento do depoimento marcado para a próxima quarta-feira, 29.

No dia, a comissão remarcou o depoimento do diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, que não compareceu à reunião agendada para a quarta-feira passada, 22, após ter apresentado um atestado médico.

Vital disse que os líderes partidários com quem conversou concordaram que não era plausível trazer Youssef - preso em Curitiba - para depor na CPI mista e ele ficar em silêncio, mesmo se fosse numa sessão secreta.

Responsável por marcar e remarcar as audiências, o peemedebista afirmou ter adiado por enquanto o depoimento de Youssef, para depois de o doleiro encerrar o processo de delação premiada a que está se submetendo.

"Declinei temporariamente do depoimento dele, mas ainda vamos ouvi-lo", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O presidente da CPI, contudo, criticou o fato de o doleiro dar declarações públicas à Justiça Federal em Curitiba (PR), mas se recusar a falar para a comissão parlamentar.

Há três semanas, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa prestaram depoimentos públicos à Justiça paranaense nos quais acusaram o tesoureiro do PT, João Vaccari, de ser o responsável por cobrar propinas de empreiteiras sob contratos da estatal. Em nota, Vaccari negou as acusações.

Por essas declarações, a oposição tentou, sem sucesso, aprovar um requerimento de convocação do tesoureiro do PT antes do segundo turno das eleições e ainda marcar o depoimento de Youssef, que já tinha requerimento de convocação aprovado pela CPI.

Nenhuma dessas articulações prosperou.

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No dia, a comissão remarcou o depoimento do diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza, que não compareceu à reunião agendada para a quarta-feira passada, 22, após ter apresentado um atestado médico.

Vital disse que os líderes partidários com quem conversou concordaram que não era plausível trazer Youssef - preso em Curitiba - para depor na CPI mista e ele ficar em silêncio, mesmo se fosse numa sessão secreta.

Responsável por marcar e remarcar as audiências, o peemedebista afirmou ter adiado por enquanto o depoimento de Youssef, para depois de o doleiro encerrar o processo de delação premiada a que está se submetendo.

"Declinei temporariamente do depoimento dele, mas ainda vamos ouvi-lo", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O presidente da CPI, contudo, criticou o fato de o doleiro dar declarações públicas à Justiça Federal em Curitiba (PR), mas se recusar a falar para a comissão parlamentar.

Há três semanas, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa prestaram depoimentos públicos à Justiça paranaense nos quais acusaram o tesoureiro do PT, João Vaccari, de ser o responsável por cobrar propinas de empreiteiras sob contratos da estatal. Em nota, Vaccari negou as acusações.

Por essas declarações, a oposição tentou, sem sucesso, aprovar um requerimento de convocação do tesoureiro do PT antes do segundo turno das eleições e ainda marcar o depoimento de Youssef, que já tinha requerimento de convocação aprovado pela CPI.

Nenhuma dessas articulações prosperou.

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