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Shoppings vão buscar liminares contra protestos na Copa

Segundo presidente da Alshop, apesar do movimento de shoppings diminuir em dias de jogos, eles podem ser escolhidos como destino dos atos por sua visibilidade

"Rolezinho": medida já foi adotada durante os encontros de milhares de jovens marcados pelas redes sociais no início deste ano (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 17h11.

São Paulo - Os shoppings da cidade de São Paulo devem entrar com liminares para tentar impedir que protestos aconteçam em centros comerciais durante a Copa do Mundo , segundo o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyoun.

A medida já foi adotada durante os "rolezinhos", encontros de milhares de jovens marcados pelas redes sociais no início deste ano.

"Estamos trabalhando junto com advogados para conseguir essa liminar que obriga a secretaria (da Segurança Pública) a proteger preventivamente os shoppings centers diante dessa possibilidade muito clara de manifestações", disse Sahyoun.

Segundo ele, apesar do movimento dos shoppings diminuir em dias de jogos, eles podem ser escolhidos como destino dos atos por causa da visibilidade.

A associação não descarta a possibilidade de fechamento de portas, caso haja protestos violentos.

"Certamente se houver uma manifestação violenta se encaminhando para o empreendimento, e a secretaria não conseguir segurar lá, as portas serão fechadas como aconteceu na época dos 'rolezinhos' no Shopping Leblon (no Rio) e no JK, aqui em São Paulo."

De acordo com o presidente da Alshop, o efetivo de seguranças dos shoppings será entre 20% e 30% maior no período do evento e outras formas de proteção do estabelecimento serão adotadas - como, por exemplo, a presença de carros de segurança blindados na porta.

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"Estamos trabalhando junto com advogados para conseguir essa liminar que obriga a secretaria (da Segurança Pública) a proteger preventivamente os shoppings centers diante dessa possibilidade muito clara de manifestações", disse Sahyoun.

Segundo ele, apesar do movimento dos shoppings diminuir em dias de jogos, eles podem ser escolhidos como destino dos atos por causa da visibilidade.

A associação não descarta a possibilidade de fechamento de portas, caso haja protestos violentos.

"Certamente se houver uma manifestação violenta se encaminhando para o empreendimento, e a secretaria não conseguir segurar lá, as portas serão fechadas como aconteceu na época dos 'rolezinhos' no Shopping Leblon (no Rio) e no JK, aqui em São Paulo."

De acordo com o presidente da Alshop, o efetivo de seguranças dos shoppings será entre 20% e 30% maior no período do evento e outras formas de proteção do estabelecimento serão adotadas - como, por exemplo, a presença de carros de segurança blindados na porta.

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