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Setor privado financia 57% do custo das Olimpíadas, diz Paes

De acordo com Paes, o setor privado assumiu totalmente obras como a Vila Olímpica, o campo de golfe exigido pelo COI e toda a infraestrutura do Porto Maravilha

De acordo com Paes, o setor privado assumiu totalmente obras como a Vila Olímpica, o campo de golfe exigido pelo COI e toda a infraestrutura do Porto Maravilha (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 14h36.

Rio de Janeiro - O setor privado financia 57% dos custos dos Jogos Olímpicos de 2016 , destacou nesta sexta-feira o prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes, no fórum Efe Café da Manhã, sobre o alto custo do evento para os cofres públicos brasileiros.

"Com exceção de Atlanta, nos quais os Jogos Olímpicos foram custeados praticamente pela Coca-Cola, nenhuma outra cidade sede do evento contou com tanta contribuição do setor privado", afirmou.

Segundo o prefeito, os Jogos de Londres, em 2012, tiveram um custo maior, e quase 80% dele foi financiado com recursos públicos. Paes também destacou que nenhuma outra cidade olímpica destinou tanta parte do orçamento olímpico ao próprio legado, o que inclui obras de infraestrutura como uma nova linha de metrô, quatro sistemas de transporte com pistas exclusivas para ônibus e a revitalização do porto do Rio de Janeiro.

Na apresentação feita a cerca de cem convidados para o fórum organizado pela Agência Efe, entre políticos, empresários e jornalistas, Paes explicou que o custo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro chegou a R$ 38,2 bilhões.

"Desse valor, 57% será custeado por empresas privadas em forma de concessões, associações público-privadas ou projetos totalmente privados", ressaltou.

De acordo com Paes, o setor privado assumiu totalmente obras como a Vila Olímpica, o campo de golfe exigido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e toda a infraestrutura do Porto Maravilha, como é conhecido o projeto de revitalização da zona portuária.

O prefeito acrescentou que a maior parte dos recursos (R$ 24,6 bilhões) está destinado ao legado dos Jogos, o que se traduz em obras de infraestrutura como uma linha de metrô de 20 quilômetros, os sistemas de corredores exclusivos para ônibus e o saneamento da zona oeste da cidade.

Do total de investimentos nestas infraestruturas, 43% foi assumido pelo setor privado, segundo as contas expostas pelo prefeito.

Paes ressaltou que os estádios e outras instalações esportivas necessárias para o evento exigiram um investimento de R$ 6,6 bilhões, 64% custeados por empresas privadas.

Os R$ 7 bilhões restantes correspondem aos custos necessários para as competições esportivas, que são de responsabilidade do Comitê Organizador e que em sua totalidade serão financiados por recursos privados. Esses recursos são provenientes da venda de ingressos, direitos de televisão, publicidade e licenças.

Sobre o legado, Paes destacou que o Rio contará no próximo ano com 27 grandes projetos de infraestrutura, frente aos 17 que foram prometidos quando a prefeitura apresentou sua candidatura a sediar os Jogos Olímpicos.

O prefeito foi o convidado da oitava edição do fórum organizado pela Agência Efe e falou também sobre as transformações urbanísticas, econômicas e sociais da cidade que receberá os Jogos Olímpicos de 2016.

O evento, que nesta ocasião teve patrocínio do grupo multinacional Indra e da biblioteca virtual Nuvem de Livros, foi realizado no hotel Windsor Atlântica, em Copacabana, e contou com uma plateia de empresários, jornalistas, políticos e convidados especiais.

Na edição anterior do Efe Café da Manhã, a última de 2014, o convidado foi o ex-ministro de Saúde Alexandre Padilha, que na época era candidato do PT ao governo de São Paulo.

No primeiro semestre de 2014, o convidado foi o presidente do PT, Rui Falcão, que na ocasião defendeu a proposta para que Lula voltasse a ser candidato presidencial em 2018.

Em maio de 2013, no primeiro café da manhã da Efe, a convidada foi a ministra de Fomento da Espanha, Ana Pastor, e no segundo, a ex-senadora e presidenciável Marina Silva.

Em seu primeiro ano, o fórum também contou com a participação do senador Lindbergh Farias, então presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e do ex-governador de São Paulo e ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.

Outro café da manhã organizado pela Agência Efe no Brasil teve como convidado o espanhol Juan José Hidalgo, presidente do Grupo Globalia, que apresentou durante o evento a rota Madri-São Paulo da companhia aérea Air Europa, no final de 2013.

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Rio de Janeiro - O setor privado financia 57% dos custos dos Jogos Olímpicos de 2016 , destacou nesta sexta-feira o prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes, no fórum Efe Café da Manhã, sobre o alto custo do evento para os cofres públicos brasileiros.

"Com exceção de Atlanta, nos quais os Jogos Olímpicos foram custeados praticamente pela Coca-Cola, nenhuma outra cidade sede do evento contou com tanta contribuição do setor privado", afirmou.

Segundo o prefeito, os Jogos de Londres, em 2012, tiveram um custo maior, e quase 80% dele foi financiado com recursos públicos. Paes também destacou que nenhuma outra cidade olímpica destinou tanta parte do orçamento olímpico ao próprio legado, o que inclui obras de infraestrutura como uma nova linha de metrô, quatro sistemas de transporte com pistas exclusivas para ônibus e a revitalização do porto do Rio de Janeiro.

Na apresentação feita a cerca de cem convidados para o fórum organizado pela Agência Efe, entre políticos, empresários e jornalistas, Paes explicou que o custo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro chegou a R$ 38,2 bilhões.

"Desse valor, 57% será custeado por empresas privadas em forma de concessões, associações público-privadas ou projetos totalmente privados", ressaltou.

De acordo com Paes, o setor privado assumiu totalmente obras como a Vila Olímpica, o campo de golfe exigido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e toda a infraestrutura do Porto Maravilha, como é conhecido o projeto de revitalização da zona portuária.

O prefeito acrescentou que a maior parte dos recursos (R$ 24,6 bilhões) está destinado ao legado dos Jogos, o que se traduz em obras de infraestrutura como uma linha de metrô de 20 quilômetros, os sistemas de corredores exclusivos para ônibus e o saneamento da zona oeste da cidade.

Do total de investimentos nestas infraestruturas, 43% foi assumido pelo setor privado, segundo as contas expostas pelo prefeito.

Paes ressaltou que os estádios e outras instalações esportivas necessárias para o evento exigiram um investimento de R$ 6,6 bilhões, 64% custeados por empresas privadas.

Os R$ 7 bilhões restantes correspondem aos custos necessários para as competições esportivas, que são de responsabilidade do Comitê Organizador e que em sua totalidade serão financiados por recursos privados. Esses recursos são provenientes da venda de ingressos, direitos de televisão, publicidade e licenças.

Sobre o legado, Paes destacou que o Rio contará no próximo ano com 27 grandes projetos de infraestrutura, frente aos 17 que foram prometidos quando a prefeitura apresentou sua candidatura a sediar os Jogos Olímpicos.

O prefeito foi o convidado da oitava edição do fórum organizado pela Agência Efe e falou também sobre as transformações urbanísticas, econômicas e sociais da cidade que receberá os Jogos Olímpicos de 2016.

O evento, que nesta ocasião teve patrocínio do grupo multinacional Indra e da biblioteca virtual Nuvem de Livros, foi realizado no hotel Windsor Atlântica, em Copacabana, e contou com uma plateia de empresários, jornalistas, políticos e convidados especiais.

Na edição anterior do Efe Café da Manhã, a última de 2014, o convidado foi o ex-ministro de Saúde Alexandre Padilha, que na época era candidato do PT ao governo de São Paulo.

No primeiro semestre de 2014, o convidado foi o presidente do PT, Rui Falcão, que na ocasião defendeu a proposta para que Lula voltasse a ser candidato presidencial em 2018.

Em maio de 2013, no primeiro café da manhã da Efe, a convidada foi a ministra de Fomento da Espanha, Ana Pastor, e no segundo, a ex-senadora e presidenciável Marina Silva.

Em seu primeiro ano, o fórum também contou com a participação do senador Lindbergh Farias, então presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e do ex-governador de São Paulo e ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.

Outro café da manhã organizado pela Agência Efe no Brasil teve como convidado o espanhol Juan José Hidalgo, presidente do Grupo Globalia, que apresentou durante o evento a rota Madri-São Paulo da companhia aérea Air Europa, no final de 2013.

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