Serviços: serviços de correios foram um dos responsáveis pelo baixo crescimento do setor (Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 12h06.
Rio de Janeiro - A receita nominal do setor de serviços teve, em agosto deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, o menor crescimento da série histórica, iniciada em janeiro de 2012, ficando em 4,5%. Em julho, a taxa foi 4,6%.
Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os crescimentos acumulados de 6,7% no ano e 7,4% no período de 12 meses, também são os menores da série.
Em agosto, os principais responsáveis pela redução do ritmo de crescimento foram os serviços de informação e comunicação, que cresceram 1,7%, e os serviços de transportes e correio, que tiveram uma alta de 3,2%.
Ambos os segmentos apresentaram variações menores do que nos dois meses anteriores.
Por outro lado, os setores de serviços prestados às famílias (crescimento de 9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (alta de 7,9%) e outros serviços (aumento de 10,6%) tiveram um desempenho melhor do que em julho.
Das 27 unidades da Federação, 23 tiveram aumento na receita nominal dos serviços, com destaque para o Distrito Federal (13,2%), o Acre (11,2%), o Tocantins e Rondônia (ambas com 8,2%).
Os quatro estados com queda foram o Amapá (-3,9%), Piauí (-2,0%), Mato Grosso do Sul (-1,2%) e o Espírito Santo (-0,6%).