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7 anos após furto do BC, penas foram reduzidas

Dos 85 condenados no caso de Fortaleza até agora, 21 tiveram penas reduzidas após o ingresso de recursos das defesas

Crime: do caixa forte do Banco Central em Fortaleza, foram levados R$ 164,7 milhões (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 20h22.

Fortaleza - Há sete anos, acontecia o maior assalto a um banco no Brasil. Do caixa forte do Banco Central em Fortaleza, foram levados R$ 164,7 milhões. O dinheiro saiu por um túnel de 78 metros. Dos 85 condenados até agora, 21 tiveram penas reduzidas após o ingresso de recursos das defesas. Somado, o total de anos de pena já foi reduzido em quase dois terços: de 1.048 anos e 8 meses para 397 anos e 7 meses, uma diferença de 651 anos e 1 mês.

Durante os sete anos de investigação, cujas prisões começaram dias após o assalto, a Polícia Federal recuperou perto de R$ 60 milhões. Esse valor inclui tanto as notas roubadas do cofre quanto os imóveis e veículos que foram comprados com o dinheiro roubado.

Tudo está sendo leiloado. São casas, apartamentos, sítios, postos de combustível, salas comerciais, sobrados e uma choperia localizados em São Paulo, Ceará, Mato Grosso, Paraíba e Piauí. Na lista, ainda há carros populares, de luxo, caminhonetes, motos, reboques, furgões, caminhões e bens diversos, como joias. Além de 147 cabeças de gado, cinco cavalos e seis burros, que também vão a leilão.

A maior redução de pena foi para Geniclei Alves dos Santos, mulher do suposto mentor do assalto, o cearense Jussivan Alves, o Alemão. Inicialmente, ela havia sido condenada a 160 anos de prisão, mas a Justiça entendeu que o papel dela foi secundário e sua pena caiu para 15 anos (uma redução de quase 90%).

Alemão também foi beneficiado, embora sua redução tenha sido menor: de 49 anos para 35 (-28%). Preso no fim de fevereiro de 2008, ele teve sua acusação de lavagem de dinheiro reduzida.

Lucivaldo Laurindo (de 47 para 18 anos) e Jean Ricardo Galian (de 40 anos e 6 meses para 8 anos e 6 meses) também tiveram a pena reduzida quando o Tribunal Regional Federal- 5, no Recife, os absolveu do crime de lavagem de dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Fortaleza - Há sete anos, acontecia o maior assalto a um banco no Brasil. Do caixa forte do Banco Central em Fortaleza, foram levados R$ 164,7 milhões. O dinheiro saiu por um túnel de 78 metros. Dos 85 condenados até agora, 21 tiveram penas reduzidas após o ingresso de recursos das defesas. Somado, o total de anos de pena já foi reduzido em quase dois terços: de 1.048 anos e 8 meses para 397 anos e 7 meses, uma diferença de 651 anos e 1 mês.

Durante os sete anos de investigação, cujas prisões começaram dias após o assalto, a Polícia Federal recuperou perto de R$ 60 milhões. Esse valor inclui tanto as notas roubadas do cofre quanto os imóveis e veículos que foram comprados com o dinheiro roubado.

Tudo está sendo leiloado. São casas, apartamentos, sítios, postos de combustível, salas comerciais, sobrados e uma choperia localizados em São Paulo, Ceará, Mato Grosso, Paraíba e Piauí. Na lista, ainda há carros populares, de luxo, caminhonetes, motos, reboques, furgões, caminhões e bens diversos, como joias. Além de 147 cabeças de gado, cinco cavalos e seis burros, que também vão a leilão.

A maior redução de pena foi para Geniclei Alves dos Santos, mulher do suposto mentor do assalto, o cearense Jussivan Alves, o Alemão. Inicialmente, ela havia sido condenada a 160 anos de prisão, mas a Justiça entendeu que o papel dela foi secundário e sua pena caiu para 15 anos (uma redução de quase 90%).

Alemão também foi beneficiado, embora sua redução tenha sido menor: de 49 anos para 35 (-28%). Preso no fim de fevereiro de 2008, ele teve sua acusação de lavagem de dinheiro reduzida.

Lucivaldo Laurindo (de 47 para 18 anos) e Jean Ricardo Galian (de 40 anos e 6 meses para 8 anos e 6 meses) também tiveram a pena reduzida quando o Tribunal Regional Federal- 5, no Recife, os absolveu do crime de lavagem de dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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