Sessão da comissão do impeachment é suspensa até 16h30
Apesar de Lira ter aceito uma questão de ordem que encurta o processo e pode antecipar o julgamento para julho, ele não colocou o novo cronograma para votação
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2016 às 15h36.
Brasília - Após diferentes discussões e divergências, o presidente da comissão especial do impeachment no Senado , Raimundo Lira (PMDB-PB), decidiu suspender a sessão até às 16h30. Na volta, ele pretende votar o parecer sobre a convocação de testemunhas.
A Comissão ainda não aprovou um cronograma para a condução do processo. Apesar de Lira ter aceito uma questão de ordem que encurta o processo e pode antecipar o julgamento de Dilma para julho, ele não colocou o novo cronograma para votação.
Petistas pediram recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que coordena agora o processo. Lira fechou com os senadores um acordo para votar o cronograma apenas após a decisão do STF.
Lira acredita que Lewandowski deve se pronunciar sobre a questão até a próxima terça-feira, 7.
Ele afirmou que, em encontro anterior com o ministro, ele demonstrou toda a intenção de dar celeridades às questões que pudessem surgir no processo de impeachment de forma a não travar os trabalhos da comissão.
No Supremo, Lewandowski garantiu que irá analisar a questão tão logo receba os recursos formalmente.
Testemunhas
No seu parecer, o relator Antonio Anastasia recusou o pedido da defesa de Dilma de incluir no processo a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, assim como os áudios do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo disse que a proposta de Anastasia rasga o direito de defesa da presidente afastada.
Brasília - Após diferentes discussões e divergências, o presidente da comissão especial do impeachment no Senado , Raimundo Lira (PMDB-PB), decidiu suspender a sessão até às 16h30. Na volta, ele pretende votar o parecer sobre a convocação de testemunhas.
A Comissão ainda não aprovou um cronograma para a condução do processo. Apesar de Lira ter aceito uma questão de ordem que encurta o processo e pode antecipar o julgamento de Dilma para julho, ele não colocou o novo cronograma para votação.
Petistas pediram recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que coordena agora o processo. Lira fechou com os senadores um acordo para votar o cronograma apenas após a decisão do STF.
Lira acredita que Lewandowski deve se pronunciar sobre a questão até a próxima terça-feira, 7.
Ele afirmou que, em encontro anterior com o ministro, ele demonstrou toda a intenção de dar celeridades às questões que pudessem surgir no processo de impeachment de forma a não travar os trabalhos da comissão.
No Supremo, Lewandowski garantiu que irá analisar a questão tão logo receba os recursos formalmente.
Testemunhas
No seu parecer, o relator Antonio Anastasia recusou o pedido da defesa de Dilma de incluir no processo a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, assim como os áudios do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo disse que a proposta de Anastasia rasga o direito de defesa da presidente afastada.