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Servidores públicos são exonerados por esquema

Três servidores federais envolvidos na Máfia das Ambulâncias são exonerados por esquema descoberto na Operação Sanguessuga em 2006


	Ambulâncias do SAMU: A máfia das ambulâncias foi um esquema criminos em que se descobriu o desvio de recursos públicos repassados a prefeituras por meio de emendas parlamentares
 (Divulgação/Secretaria de Saúde Municipal)

Ambulâncias do SAMU: A máfia das ambulâncias foi um esquema criminos em que se descobriu o desvio de recursos públicos repassados a prefeituras por meio de emendas parlamentares (Divulgação/Secretaria de Saúde Municipal)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 17h16.

Brasília – A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou hoje (11) a exoneração, por improbidade administrativa, de três servidores federais envolvidos na chamada Máfia das Ambulâncias, esquema descoberto na Operação Sanguessuga, conduzida pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público em 2006.

A demissão dos funcionários foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.

O processo administrativo disciplinar conduzido pela CGU comprovou que Zenon de Oliveira Moura, Marcos Aurélio de Brito Duarte e Roberto Arruda de Miranda receberam propina para direcionar licitações na compra de ambulâncias superfaturadas. Na época da compra, os três eram servidores efetivos de órgãos do Executivo e estavam cedidos a gabinetes de deputados e senadores.

De acordo com o processo administrativo da CGU, as contas bancárias dos três funcionários foram usadas por outros membros da quadrilha para recebimento de propina.

Outro servidor investigado, Paulo Roberto de Oliveira Correa, foi absolvido por insuficiência de provas. Os autos da CGU serão encaminhados à AGU, ao Ministério Público e ao Tribunal Superior Eleitoral para possíveis ações civis, criminais ou de inelegibilidade.

A máfia das ambulâncias foi um esquema criminoso desarticulado pela Polícia Federal em que se descobriu o desvio de recursos públicos repassados a prefeituras por meio de emendas parlamentares para a compra desses veículos. Os ilícitos ocorreram em vários municípios, principalmente de São Paulo, Minas Gerais e Rondônia, do Paraná, de Mato Grosso e da Bahia.

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