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Serra sai pelos fundos e candidatos criticam Kassab

Depois do primeiro debate entre prefeituráveis, o candidato do PSDB preferiu não falar com parte da imprensa

Debate da Band com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, agosto de 2012 (Divulgação)

Debate da Band com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, agosto de 2012 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 11h17.

São Paulo – O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo terminou nesta madrugada  de quinta para sexta por volta da 1h da manhã, mas os candidatos ainda ficaram no estúdio da Band por mais uma hora respondendo perguntas dos jornalistas. Quer dizer, todos os candidatos exceto José Serra, que preferiu conversar apenas com algumas emissoras e sair pelos fundos.

Chalita aproveitou a oportunidade para desafiar o desafeto: “Eu falei tudo que tinha para falar aqui, ele deveria ter usado mais o microfone”, disse, ao ser informado que Serra havia criticado algumas de suas falas. O candidato do PMDB classificou o debate de “elegante” e, mesmo já tendo feito diversas críticas ao governo de Kassab, não perdeu a oportunidade de cutucar ainda mais o prefeito: “Kassab teve outras prioridades além de governar”, disse.

Russomanno também gostou do debate, mas foi mais sucinto: “Não vou comentar a performance dos outros candidatos, mas foi um debate importante para o eleitor”. Mais sucinto que ele foi o petista Haddad que, após sua estreia em debates, reafirmou ser o candidato de Lula e Dilma e reitorou sua segurança na vitória.

A mais descontraída dentre os participantes, Soninha Francine, também se mostrou confiante: “Segundo turno eu estou aqui novamente!”, disse. Sobre o debate, ela se disse um pouco arrependida: “Eu estou amarelando. Talvez tivesse que ter sido mais crítica, mesmo”, ponderou. Apesar de ter sido um longo debate, ela ainda sentiu que teve pouco espaço: “A gente ouve mais do que fala”.

Outro candidato que protagonizou momentos polêmicos no debate, Giannazi deixou o estúdio falando da importância de se convidar o maior número de candidatos possível, criticando a corrupção governamental e definindo o papel do seu partido: “O PSOL é um grilo falante”, disse.

O último candidato a deixar o palco foi Levi Fidélix, que reclamou novamente da evasão dos adversários quando o tema envolve questões financeiras e aproveitou para alfinetar o candidato do PDT: “Paulinho está lendo muito bem, leu direitinho o meu plano de governo. Parece que copiou tudo, ele é um discípulo meu”.

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