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Serra quer união do PSDB com 'aliados' contra o PT

Serra participou da inauguração de uma sala na liderança tucana da Câmara que recebeu o nome de "Artur da Távola"

Serra: "Minhas preocupações são com relação ao Brasil. Eu estou focado na questão brasileira, e não municipal" (Marina Piedade/EXAME Fórum)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h51.

Brasília - O ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2010, José Serra ( PSDB -SP), defendeu uma aliança do seu partido com aliados frequentes para enfrentar o PT na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O tucano se refere ao grupo do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD). Serra participou da inauguração de uma sala na liderança tucana da Câmara que recebeu o nome de "Artur da Távola".

"Em São Paulo vão ter dois lados na eleição, o nosso lado e o do PT. O Lula disse, antes de ficar doente, que o PT deveria trabalhar, unir os diferentes para enfrentar os antagônicos. Não sou habitualmente seguidor do pensamento do Lula, mas, nesse caso, eu sou. Nós temos que ter uma aliança em São Paulo porque essa eleição vai ter dois lados, não vai ter três", disse Serra.

O tucano comentou ainda a situação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que tem sido questionado por causa de sua atividade como consultor entre 2009 e 2010. Serra afirmou que é preciso dar a Pimentel o mesmo tratamento oferecido a Antonio Palocci, que deixou a Casa Civil após suspeitas de tráfico de influência por meio de consultorias enquanto estava fora do governo.

"Não se pode ter dois pesos e duas medidas. O caso do Pimentel é semelhante ao do Palocci. É uma questão de coerência. É como se houvessem ministro de primeira e de segunda classe, ministro acima do bem e do mal e outros que são passíveis de toda sorte de investigação. Para mim, essa história da faxina é um mito", afirmou o tucano.

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"Em São Paulo vão ter dois lados na eleição, o nosso lado e o do PT. O Lula disse, antes de ficar doente, que o PT deveria trabalhar, unir os diferentes para enfrentar os antagônicos. Não sou habitualmente seguidor do pensamento do Lula, mas, nesse caso, eu sou. Nós temos que ter uma aliança em São Paulo porque essa eleição vai ter dois lados, não vai ter três", disse Serra.

O tucano comentou ainda a situação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que tem sido questionado por causa de sua atividade como consultor entre 2009 e 2010. Serra afirmou que é preciso dar a Pimentel o mesmo tratamento oferecido a Antonio Palocci, que deixou a Casa Civil após suspeitas de tráfico de influência por meio de consultorias enquanto estava fora do governo.

"Não se pode ter dois pesos e duas medidas. O caso do Pimentel é semelhante ao do Palocci. É uma questão de coerência. É como se houvessem ministro de primeira e de segunda classe, ministro acima do bem e do mal e outros que são passíveis de toda sorte de investigação. Para mim, essa história da faxina é um mito", afirmou o tucano.

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