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Senadores querem ouvir Aneel e ministros sobre apagões

Senadores da Comissão de Agricultura do Senado vão cobrar explicações do presidente da Aneel sobre os impactos dos apagões nas atividades agropecuárias

Agricultura: senadores também vão marcar reuniões com os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega (Damien Meyer/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 13h06.

Brasília -Senadores da Comissão de Agricultura (CRA) do Senado vão cobrar explicações do presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, sobre os impactos dos apagões nas atividades agropecuárias.

Segundo a senadora Ana Amélia (PP-RS), autora do pedido da audiência pública sobre o tema realizada hoje (27), os senadores também vão marcar reuniões com os ministros de Minas e Energia , Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega , logo após o carnaval.

“Cortaram todos os financiamentos e concentraram o dinheiro que poderia ir para sistemas de menor investimento para grandes centrais hidrelétricas, como Belo Monte, Santo Antônio e Jirau”, criticou.

De acordo com o representante da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, Cristiano Palavro, as quedas constantes no fornecimento de energia e as oscilações na tensão recebida nas propriedades rurais têm gerado perdas acentuadas nos equipamentos, na produção e nos insumos, o que leva a um desestímulo nos investimentos no setor, a prejuízos financeiros ao produtor rural e à perda na qualidade e quantidade dos produtos agrícolas.

“Na nossa visão, esses problemas têm ocorrido principalmente pela precariedade das redes de energia, com linhas de transmissão muito antigas, falta de manutenção dessas linhas, e subestações praticamente abandonadas”, afirmou.

Palavro observou ainda que setores da atividade rural, como a produção leiteira e a produção de aves, que são totalmente dependentes de ambientes climatizados e exigem um fornecimento de energia adequado têm perdido grande parte de sua produção e de seus insumos por causa das constantes quedas de energia.

Segundo ele, isso gera enormes prejuízos aos empreendimentos rurais, além das desagradáveis perdas de alimentos de alta qualidade.

Outro problema enfrentado pelo setor é a morosidade no processo de expansão das redes de energia para projetos.

Vários setores da economia rural dizem que estão com a atividade praticamente parada devido à não liberação de carga elétrica para viabilizar essas novas instalações, principalmente nas áreas de irrigação, armazenagem e beneficiamento dos produtos agrícolas.

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Segundo a senadora Ana Amélia (PP-RS), autora do pedido da audiência pública sobre o tema realizada hoje (27), os senadores também vão marcar reuniões com os ministros de Minas e Energia , Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega , logo após o carnaval.

“Cortaram todos os financiamentos e concentraram o dinheiro que poderia ir para sistemas de menor investimento para grandes centrais hidrelétricas, como Belo Monte, Santo Antônio e Jirau”, criticou.

De acordo com o representante da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, Cristiano Palavro, as quedas constantes no fornecimento de energia e as oscilações na tensão recebida nas propriedades rurais têm gerado perdas acentuadas nos equipamentos, na produção e nos insumos, o que leva a um desestímulo nos investimentos no setor, a prejuízos financeiros ao produtor rural e à perda na qualidade e quantidade dos produtos agrícolas.

“Na nossa visão, esses problemas têm ocorrido principalmente pela precariedade das redes de energia, com linhas de transmissão muito antigas, falta de manutenção dessas linhas, e subestações praticamente abandonadas”, afirmou.

Palavro observou ainda que setores da atividade rural, como a produção leiteira e a produção de aves, que são totalmente dependentes de ambientes climatizados e exigem um fornecimento de energia adequado têm perdido grande parte de sua produção e de seus insumos por causa das constantes quedas de energia.

Segundo ele, isso gera enormes prejuízos aos empreendimentos rurais, além das desagradáveis perdas de alimentos de alta qualidade.

Outro problema enfrentado pelo setor é a morosidade no processo de expansão das redes de energia para projetos.

Vários setores da economia rural dizem que estão com a atividade praticamente parada devido à não liberação de carga elétrica para viabilizar essas novas instalações, principalmente nas áreas de irrigação, armazenagem e beneficiamento dos produtos agrícolas.

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