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Senadores do PMDB negam irregularidades e atacam Janot

O procurador-geral da República denunciou ao STF a cúpula do PMDB no Senado pelo crime de organização criminosa.

Renan Calheiros: tentativa é de encobrir os "malfeitos" do procurador-geral da República (Ueslei Marcelino/Reuters)

Renan Calheiros: tentativa é de encobrir os "malfeitos" do procurador-geral da República (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 22h42.

Brasília - Os senadores do PMDB denunciados pela Procuradoria Geral da República nesta sexta-feira, 8, negaram irregularidades. Por meio de nota, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a denúncia é uma tentativa de encobrir os "malfeitos" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e abafar a polêmica envolvendo a delação dos executivos do grupo J&F.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse acreditar na seriedade do Supremo Tribunal Federal (STF) ao analisar as denúncias apresentadas pelo PGR. Já o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse, em comunicado, que a acusação é injusta e que irá demonstrar sua inocência. Ele negou ter indicado dirigentes para diretorias da Petrobrás e Transpetro.

O advogado do senador Edison Lobão (PMDB-MA), Antônio Carlos de Almeida, disse que Janot demonstrou que "a questão dele" é contra políticos e partidos. A defesa de Sérgio Machado reitera que ele continua colaborando com a Justiça. O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) disse que a denúncia é uma "cortina de fumaça" de Janot para "confundir a opinião pública, depois que ele beneficiou a J&F com imunidade processual". O ex-presidente Jose Sarney não se pronunciou.

Denúncia

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao STF a cúpula do PMDB no Senado pelo crime de organização criminosa.

Os peemedebistas são acusados de receber R$ 864 milhões em propina e provocar um prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos cofres da Petrobras e de R$ 113 milhões aos da Transpetro.

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