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Senador teme por vida de corintianos presos na Bolívia

Ricardo Ferraço denunciou que a detenção dos corintianos está sendo objeto de "barganha política" por parte do governo da Bolívia


	Corinthians: 12 torcedores do time paulista estão presos na cidade de Oruro desde a morte do torcedor Kevin Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador disparado da torcida brasileira durante o jogo contra o San José no dia 20 de fevereiro.
 (AFP / Yasuyoshi Chiba)

Corinthians: 12 torcedores do time paulista estão presos na cidade de Oruro desde a morte do torcedor Kevin Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador disparado da torcida brasileira durante o jogo contra o San José no dia 20 de fevereiro. (AFP / Yasuyoshi Chiba)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 23h18.

São Paulo .- O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, afirmou nesta quarta-feira que teme pela vida dos 12 torcedores do Corinthians presos na Bolívia acusados pela morte de um torcedor boliviano em uma partida da Taça Libertadores.

Ao site da Agência Senado, Ferraço disse acreditar que os brasileiros são inocentes e "estão sendo mantidos como reféns do sistema judiciário boliviano".

Os corintianos estão presos na cidade de Oruro desde a morte do torcedor Kevin Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador disparado da torcida brasileira durante o jogo contra o San José no dia 20 de fevereiro.

Ferraço e membros da embaixada do Brasil em La Paz estiveram na terça-feira em Oruro para visitar os 12 brasileiros e, de acordo com o senador, os torcedores estão com a integridade física ameaçada por dividirem espaço com diversos criminosos no presídio, que está superlotado

O senador denunciou que a detenção dos corintianos está sendo objeto de "barganha política" por parte do governo da Bolívia, em virtude de a embaixada do Brasil no país ter concedido asilo político ao senador Roger Pinto Molina, crítico e opositor do presidente Evo Morales.

O senador disse que questionará o ministro Antonio Patriota em relação ao assunto durante audiência na Comissão de Relações Exteriores marcada para a próxima quinta-feira. 

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