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Senador pedirá convocação de assessores de Mantega

Acusação de recebimento de propina é razão da convocação

Guido Mantega: segundo Época, assessores do Ministro da Fazenda teriam recebido 60 mil reais (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 17h03.

Brasília - O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou neste sábado que vai pedir a convocação de dois assessores do ministro da Fazenda, Guido Mantega , envolvidos numa acusação de recebimento de propina . O chefe de gabinete de Mantega, Marcelo Fiche, e seu substituto, Humberto Alencar, tornaram-se alvos de uma investigação interna do Ministério e outra da Polícia Federal após a reportagem da revista Época deste final de semana apontar que eles teriam recebido R$ 60 mil de uma empresa mineira que ganhou um contrato de prestação de serviços de assessoria de imprensa à pasta.

Alvaro Dias disse que a intenção é apresentar no início da semana um pedido para convocá-los a prestar esclarecimentos na Comissão de Fiscalização e Controle ou na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele defendeu o imediato afastamento dos assessores de Mantega no período em que durar as investigações oficiais. Os dois, que negaram as acusações, permanecem no cargo.

"Sem nenhuma dúvida (eles deveriam ser afastados preventivamente). Esse é um procedimento preliminar em qualquer governo sério e isento", afirmou. Segundo o tucano, é preciso afastá-los para que as investigações ocorram de maneira célere e sem interferência política. Se comprovados os ilícitos, disse ele, os dois não retornam e vão responder na Justiça. Do contrário, eles voltam com "todas as honras".

O vice-líder do PSDB classificou os indícios de irregularidades de "fortes". A reportagem apontou que Anne Paiva, que trabalhava como secretária da Partners em Brasília, forneceu à revista cópias de conversas suas com Vivaldo Ramos, diretor financeiro da empresa. Nos contatos, Ramos pede que Anne saque valores entre R$ 15 mil e R$ 20 mil depositados em sua conta e entregue a Fiche e Alencar em seus gabinetes, na sede do ministério, na capital.

Para o tucano, só após os esclarecimentos dos assessores e se eles forem insuficientes é que se deve avaliar a convocação do ministro da Fazenda.

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Brasília - O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou neste sábado que vai pedir a convocação de dois assessores do ministro da Fazenda, Guido Mantega , envolvidos numa acusação de recebimento de propina . O chefe de gabinete de Mantega, Marcelo Fiche, e seu substituto, Humberto Alencar, tornaram-se alvos de uma investigação interna do Ministério e outra da Polícia Federal após a reportagem da revista Época deste final de semana apontar que eles teriam recebido R$ 60 mil de uma empresa mineira que ganhou um contrato de prestação de serviços de assessoria de imprensa à pasta.

Alvaro Dias disse que a intenção é apresentar no início da semana um pedido para convocá-los a prestar esclarecimentos na Comissão de Fiscalização e Controle ou na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele defendeu o imediato afastamento dos assessores de Mantega no período em que durar as investigações oficiais. Os dois, que negaram as acusações, permanecem no cargo.

"Sem nenhuma dúvida (eles deveriam ser afastados preventivamente). Esse é um procedimento preliminar em qualquer governo sério e isento", afirmou. Segundo o tucano, é preciso afastá-los para que as investigações ocorram de maneira célere e sem interferência política. Se comprovados os ilícitos, disse ele, os dois não retornam e vão responder na Justiça. Do contrário, eles voltam com "todas as honras".

O vice-líder do PSDB classificou os indícios de irregularidades de "fortes". A reportagem apontou que Anne Paiva, que trabalhava como secretária da Partners em Brasília, forneceu à revista cópias de conversas suas com Vivaldo Ramos, diretor financeiro da empresa. Nos contatos, Ramos pede que Anne saque valores entre R$ 15 mil e R$ 20 mil depositados em sua conta e entregue a Fiche e Alencar em seus gabinetes, na sede do ministério, na capital.

Para o tucano, só após os esclarecimentos dos assessores e se eles forem insuficientes é que se deve avaliar a convocação do ministro da Fazenda.

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