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Senado votar hoje primeiro turno do Orçamento Impositivo

Mudança esclarece que a transferência obrigatória da União para estados, de acordo com o senador Eduardo Braga


	Câmara dos Deputados:  texto a ser votado no plenário da Casa foi discutido entre os líderes da base aliada na Câmara e no Senado 
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Câmara dos Deputados:  texto a ser votado no plenário da Casa foi discutido entre os líderes da base aliada na Câmara e no Senado  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 10h54.

Brasília - O plenário do Senado deve votar ainda hoje (30) o primeiro turno da proposta de emenda à Constituição que cria o Orçamento Impositivo (PEC 22A/2000).

Das dez emendas apresentadas duas foram acatadas nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça – uma delas, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), parcialmente.

De acordo com o relatório do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), a mudança esclarece que a transferência obrigatória da União para estados, o Distrito Federal e os Municípios não integrará a base de cálculo da Receita Corrente Líquida (RCL) pra fins de aplicação de despesa.

A outra emenda, acatada integralmente, resolve definitivamente a questão das regras sobre o procedimento a ser usado em caso de inexecução das emendas por causa de impedimentos técnicos, que passará a integrar o texto constitucional e não mais poderá ser objeto de uma lei complementar.

O texto a ser votado no plenário da Casa foi discutido entre os líderes da base aliada na Câmara e no Senado e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A PEC determina que 50% das emendas de deputados e senadores devem ser destinadas à saúde.

Nas conversas entre o Planalto e os parlamentares aliados ficou definido que o valor destinado às emendas parlamentares individuais equivalerá a 1,2% da Receita Corrente Líquida da União (RCL).

Inicialmente, a ideia do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que também é relator da proposta, era de que as emendas correspondessem a apenas 1% da RCL.

O aumento desse percentual foi aceito pelo governo para que, em troca, os parlamentares aprovem na PEC a destinação de metade das emendas para a saúde. Conforme previsto no relatório de Braga também está acordada a manutenção dos 15% da RCL para o financiamento da saúde.

Atualmente, cada parlamentar pode indicar R$ 15 milhões em emendas. Com a vinculação a somente 1,2% da receita, o valor cairá para R$ 12,8 milhões.

Para serem aprovadas as PECs precisam passar por dois turnos de votação nos plenários de cada Casa. No Senado, o texto precisa, no mínimo, de 49 votos favoráveis. Em seguida, como foi alterada, a proposta volta para a Câmara.

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