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Senado vota decreto de intervenção federal no DF nesta terça-feira; veja ao vivo

Texto foi aprovado pela Câmara em votação simbólica na noite de segunda-feira, 9

Plenário do Senado: eleição para presidência será em 1º de fevereiro (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Plenário do Senado: eleição para presidência será em 1º de fevereiro (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 10 de janeiro de 2023 às 11h12.

O Senado se reúne nesta terça-feira, 10, por volta das 11h, para analisar o decreto de intervenção federal na gestão da segurança pública do Distrito Federal, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 8, após atos terroristas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. 

O texto foi aprovado pela Câmara em votação simbólica na noite de segunda-feira, 9, conforme acordo feito em reunião de líderes partidários durante a tarde. Veja ao vivo abaixo.

Assista votação do decreto de intervenção no Senado ao vivo

https://www.youtube.com/watch?v=SUI_zj2oXDo

Na Câmara, a sessão começou pouco depois das 20h30. Os únicos partidos que liberaram as bancadas para votar como preferissem foram o Novo e o PL, de Bolsonaro. As outras orientaram a favor do decreto.

Os parlamentares não podem mudar o conteúdo, apenas aprovar ou rejeitar o que foi decidido pelo presidente da República.

Duas aliadas do ex-presidente Bolsonaro, as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, tentaram atrasar a votação na Câmara. A primeira, contrária ao decreto, queria discutir o tema. Zambelli pediu para que a votação fosse nominal.

O que prevê o decreto

A intervenção federal na segurança pública do DF acabará em 31 de janeiro de 2023, segundo o decreto. O objetivo é encerrar o “grave comprometimento da ordem pública” marcado por “atos de violência e invasão de prédios públicos”, diz o documento. Ricardo Garcia Capelli, secretário executivo do Ministério da Justiça, foi nomeado interventor.

O decreto vale de imediato, mas precisa ser analisado pelo Congresso. Apesar dos danos causados pelos vândalos no Congresso Nacional, entre vidros quebrados e carpetes destruídos, dezenas de deputados participaram da sessão presencialmente, no plenário. No Senado, a sessão será semipresencial.

LEIA TAMBÉM: Prejuízo de atos terroristas no Senado chega a R$ 3 milhões

 

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