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Senado aprova limite de gastos para assembleias e TCEs

O plenário do Senado aprovou a PEC que limita os gastos das Assembleias Legislativas e de Tribunais de Contas estaduais


	Senado: pelo novo modelo, os gastos do legislativo estadual não podem exceder a despesa realizada no ano anterior
 (Divulgação / Site Câmara)

Senado: pelo novo modelo, os gastos do legislativo estadual não podem exceder a despesa realizada no ano anterior (Divulgação / Site Câmara)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 19h17.

Brasília - O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, 12, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos das Assembleias Legislativas e de Tribunais de Contas estaduais.

Pelo novo modelo, os gastos do legislativo estadual não podem exceder a despesa realizada no ano anterior.

A proposta segue para a Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, os gastos serão congelados ao patamar de um ano, com a possibilidade de correção posterior pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O repasse de recursos superior a esse limite, bem como a realização de despesa acima dele, passa a constituir crime de responsabilidade.

A norma vale também para a Câmara Legislativa do Distrito Federal e para os Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal.

O autor da proposta, João Capiberibe (PSB-AP), argumenta que esses órgãos apresentam custos elevados e crescentes, sem justificativa.

Em 2013, por exemplo, foram R$ 14,5 bilhões, sendo R$ 9,4 bilhões gastos pelas assembleias e R$ 5,1 bilhões pelos tribunais.

"Nos últimos 10 anos, houve um crescimento acima da inflação da ordem de 47%, e as funções das assembleias e dos tribunais não mudaram. A função é legislar e fiscalizar", disse o senador.

Para o relator da matéria, Acir Gurgacz (PDT-RO), a expansão dos gastos dos Estados e do Distrito Federal com seus Legislativos e Tribunais é preocupante.

"Esses gastos são elevados, conforme parâmetros de comparação internacionais e federais", disse. Na avaliação do líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), o projeto "está em consonância com a preocupação do Executivo em estabelecer um limite, uma contenção à escalada dos gastos públicos".

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