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Seminário discute posições que Brasil defenderá na Cairo+20

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República destacou que é preciso avançar na implementação dos direitos

Eleonora Menicucci: “Não existe desenvolvimento sustentável sem a inclusão das mulheres, dos afrodescendentes, dos idosos, das crianças, da população LGBT” (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 14h44.

Brasília - Igualdade de gênero, direitos sexuais e reprodutivos e a relação entre população e desenvolvimento estão entre os temas que começaram a ser discutidos hoje (21) no seminário População e Desenvolvimento na Agenda do Cairo: Balanço e Desafios.

Organizado pela Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA), o evento vai subsidiar as posições que o Brasil defenderá na Conferência Internacional Cairo + 20, em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York .

Os participantes fazem um balanço sobre o cumprimento, no Brasil, dos objetivos estabelecidos em 1994 pelo Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, promovido no Cairo (Egito) em 1994.

O representante do UNFPA no Brasil, Harold Robinson, destacou que o seminário tem como objetivo aprimorar o conjunto de políticas públicas e programas que fazem parte da implementação do plano de ação de Cairo, discutindo os avanços desde 1994 e as áreas que precisam ser melhoradas.

“O Brasil tem sido central para a discussão sobre população e desenvolvimento por meio de políticas públicas que reduzem as desigualdades”, disse.

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, lembrou que o Brasil participou da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina, em Montevidéu, no Uruguai, no ano passado, no qual se estabeleceu uma posição latino-americana.

“Esse seminário vai tirar a posição brasileira. O país vai levar a questão dos direitos sociais, das mulheres, dos afrodescendentes, dos direitos reprodutivos e sexuais. É importante olhar a população como protagonista do seu desenvolvimento”, disse.

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luiza Bairros, ressaltou a importância da inserção da população negra nas políticas afirmativas para o desenvolvimento do país.

“No Brasil, temos uma maioria de população negra e devemos levantar questões de que medidas temos que tomar para que essa população se inclua no processo de desenvolvimento como um ativo, como um recurso importante, e não como um problema”.

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, destacou que é preciso avançar na implementação dos direitos.

“Não existe desenvolvimento sustentável sem a inclusão das mulheres, dos afrodescendentes, dos idosos, das crianças, da população LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros]”.

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Brasília - Igualdade de gênero, direitos sexuais e reprodutivos e a relação entre população e desenvolvimento estão entre os temas que começaram a ser discutidos hoje (21) no seminário População e Desenvolvimento na Agenda do Cairo: Balanço e Desafios.

Organizado pela Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA), o evento vai subsidiar as posições que o Brasil defenderá na Conferência Internacional Cairo + 20, em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York .

Os participantes fazem um balanço sobre o cumprimento, no Brasil, dos objetivos estabelecidos em 1994 pelo Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, promovido no Cairo (Egito) em 1994.

O representante do UNFPA no Brasil, Harold Robinson, destacou que o seminário tem como objetivo aprimorar o conjunto de políticas públicas e programas que fazem parte da implementação do plano de ação de Cairo, discutindo os avanços desde 1994 e as áreas que precisam ser melhoradas.

“O Brasil tem sido central para a discussão sobre população e desenvolvimento por meio de políticas públicas que reduzem as desigualdades”, disse.

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, lembrou que o Brasil participou da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina, em Montevidéu, no Uruguai, no ano passado, no qual se estabeleceu uma posição latino-americana.

“Esse seminário vai tirar a posição brasileira. O país vai levar a questão dos direitos sociais, das mulheres, dos afrodescendentes, dos direitos reprodutivos e sexuais. É importante olhar a população como protagonista do seu desenvolvimento”, disse.

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luiza Bairros, ressaltou a importância da inserção da população negra nas políticas afirmativas para o desenvolvimento do país.

“No Brasil, temos uma maioria de população negra e devemos levantar questões de que medidas temos que tomar para que essa população se inclua no processo de desenvolvimento como um ativo, como um recurso importante, e não como um problema”.

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, destacou que é preciso avançar na implementação dos direitos.

“Não existe desenvolvimento sustentável sem a inclusão das mulheres, dos afrodescendentes, dos idosos, das crianças, da população LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros]”.

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