Sem-terra ocupam 4 usinas e 3 fazendas no interior de SP
Segundo a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) as usinas ocupadas estão falidas e têm grandes dívidas com a União
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2014 às 12h24.
Sorocaba - Movimentos de sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) invadiram quatro usinas de cana-de-açúcar e três fazendas na madrugada deste sábado, 13, no interior do Estado de São Paulo .
De acordo com José Rainha Júnior, líder da Frente, o objetivo é chamar a atenção das autoridades para o descaso com a reforma agrária e reivindicar as terras para assentamento de trabalhadores rurais. Segundo ele, as usinas ocupadas estão falidas e têm grandes dívidas com a União.
Cerca de 200 sem-terra estão no interior da Usina Agrest, no município de Espírito Santo do Turvo, região de Ourinhos. Os invasores estão usando a cozinha da usina para preparar alimentos. Na região do Pontal do Paranapanema, oeste do Estado, foram ocupadas as usinas Santa Fany, em Regente Feijó, e Decasa, em Presidente Venceslau. A Usina Dracena foi invadida em Dracena, região da Alta Paulista, também no oeste.
Na região de Itapetininga, sudoeste paulista, cerca de mil sem-terra que estavam acampados no município de Quadra invadiram as fazendas Paiol, Santa Mônica e Santa Rita, nos municípios de Quadra, Guareí e Itapetininga, respectivamente. As ações foram confirmadas pelas bases locais da Polícia Militar.
Os proprietários devem entrar com pedidos de reintegração de posse. Rainha informou que as ações vão prosseguir em Brasília, durante a semana, com um acampamento na Esplanada dos Ministérios para protestar contra o descaso do governo da presidente Dilma Rousseff com a reforma agrária.
Sorocaba - Movimentos de sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) invadiram quatro usinas de cana-de-açúcar e três fazendas na madrugada deste sábado, 13, no interior do Estado de São Paulo .
De acordo com José Rainha Júnior, líder da Frente, o objetivo é chamar a atenção das autoridades para o descaso com a reforma agrária e reivindicar as terras para assentamento de trabalhadores rurais. Segundo ele, as usinas ocupadas estão falidas e têm grandes dívidas com a União.
Cerca de 200 sem-terra estão no interior da Usina Agrest, no município de Espírito Santo do Turvo, região de Ourinhos. Os invasores estão usando a cozinha da usina para preparar alimentos. Na região do Pontal do Paranapanema, oeste do Estado, foram ocupadas as usinas Santa Fany, em Regente Feijó, e Decasa, em Presidente Venceslau. A Usina Dracena foi invadida em Dracena, região da Alta Paulista, também no oeste.
Na região de Itapetininga, sudoeste paulista, cerca de mil sem-terra que estavam acampados no município de Quadra invadiram as fazendas Paiol, Santa Mônica e Santa Rita, nos municípios de Quadra, Guareí e Itapetininga, respectivamente. As ações foram confirmadas pelas bases locais da Polícia Militar.
Os proprietários devem entrar com pedidos de reintegração de posse. Rainha informou que as ações vão prosseguir em Brasília, durante a semana, com um acampamento na Esplanada dos Ministérios para protestar contra o descaso do governo da presidente Dilma Rousseff com a reforma agrária.