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Sem presença de Cunha e Renan, Dilma empossa Henrique Alves

Na tentativa de reforçar articulação e melhorar relação com o PMDB, a presidente fez uma série de afagos ao novo ministro do Turismo, Henrique Alves

A presidente Dilma Rousseff empossa Henrique Alves (PMDB) como novo ministro do Turismo (Roberto Stuckert Filho/PR/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 17h08.

Brasília - Na tentativa de reforçar a articulação política e melhorar a relação com o PMDB , a presidente Dilma Rousseff começou agradecendo Vinícius Lages, de saída do Turismo, e fez uma série de afagos ao novo ministro e ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), na solenidade de posse no Palácio do Planalto.

Dilma disse que Alves sempre foi "nosso parceiro de tantas horas no Congresso Nacional", desejou-lhe muita sorte e trabalho na nova função e disse que o ministro vai ajudar a desenvolver, ainda mais, a indústria do turismo brasileiro.

A solenidade contou com a presença de ministros e parlamentares, mas teve duas ausências importantes: os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Irritado com o Palácio do Planalto por ter desalojado seu apadrinhado político, Renan decidiu nomear Vinícius Lages chefe de seu gabinete.

Cunha apadrinhou a indicação de Alves para o ministério após ele não ter entrado na lista de investigados da Operação Lava Jato. A ida de Alves - ex-deputado federal de 11 mandatos consecutivos que perdeu a eleição para o governo potiguar em outubro - visa a reforçar a atuação do governo com o Congresso. O vice-presidente e novo articulador político, Michel Temer, também é aliado de Alves.

Para Dilma, a presença de ministro no governo "reforça a nossa capacidade administrativa" e a "ação política na área do turismo", características consideradas por ela indispensáveis para o setor. A presidente disse que as primeiras palavras dela seriam de "agradecimento" a Lages. Segundo ela, nos 13 meses em que este no cargo, Lages "levou o turismo a galgar um novo patamar de qualidade".

No discurso, a presidente afirmou que, a 477 dias das Olimpíadas e a 510 dias das Paralimpíadas no Rio de Janeiro, este é um momento extraordinário para ampliar a importância do nosso país como "pátria esportiva", "de todos nós" e como "referência internacional". "Apesar da descrença de alguns, a Copa do Mundo projetou de forma muito positiva a imagem do Brasil no resto do mundo", disse.

Segundo Dilma, a Copa atraiu quase um milhão de estrangeiros para circular no país, dos quais 95% manifestaram intenção de retornar ao Brasil. "Faremos os melhores Jogos Olímpicos e Paraolímpicos dos últimos tempos", afirmou ela, ao destacar que os brasileiros vão ter a oportunidade de presenciar e assistir a um dos maiores eventos do mundo.

"Tenho certeza de que, mais uma vez, vamos saber deixar encantados os que nos visitarem na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro e todos os destinos que podem ser aproveitados a partir do Rio", afirmou. Para ela, o País mostrará que, mais uma vez, está preparado para sediar grandes eventos.

A presidente defendeu o estímulo aos brasileiros para viajarem pelo País, destacou que o Brasil está fazendo "ajustes para crescer" e que a indústria pode assumir papel mais relevante na retomada do crescimento.

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Brasília - Na tentativa de reforçar a articulação política e melhorar a relação com o PMDB , a presidente Dilma Rousseff começou agradecendo Vinícius Lages, de saída do Turismo, e fez uma série de afagos ao novo ministro e ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), na solenidade de posse no Palácio do Planalto.

Dilma disse que Alves sempre foi "nosso parceiro de tantas horas no Congresso Nacional", desejou-lhe muita sorte e trabalho na nova função e disse que o ministro vai ajudar a desenvolver, ainda mais, a indústria do turismo brasileiro.

A solenidade contou com a presença de ministros e parlamentares, mas teve duas ausências importantes: os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Irritado com o Palácio do Planalto por ter desalojado seu apadrinhado político, Renan decidiu nomear Vinícius Lages chefe de seu gabinete.

Cunha apadrinhou a indicação de Alves para o ministério após ele não ter entrado na lista de investigados da Operação Lava Jato. A ida de Alves - ex-deputado federal de 11 mandatos consecutivos que perdeu a eleição para o governo potiguar em outubro - visa a reforçar a atuação do governo com o Congresso. O vice-presidente e novo articulador político, Michel Temer, também é aliado de Alves.

Para Dilma, a presença de ministro no governo "reforça a nossa capacidade administrativa" e a "ação política na área do turismo", características consideradas por ela indispensáveis para o setor. A presidente disse que as primeiras palavras dela seriam de "agradecimento" a Lages. Segundo ela, nos 13 meses em que este no cargo, Lages "levou o turismo a galgar um novo patamar de qualidade".

No discurso, a presidente afirmou que, a 477 dias das Olimpíadas e a 510 dias das Paralimpíadas no Rio de Janeiro, este é um momento extraordinário para ampliar a importância do nosso país como "pátria esportiva", "de todos nós" e como "referência internacional". "Apesar da descrença de alguns, a Copa do Mundo projetou de forma muito positiva a imagem do Brasil no resto do mundo", disse.

Segundo Dilma, a Copa atraiu quase um milhão de estrangeiros para circular no país, dos quais 95% manifestaram intenção de retornar ao Brasil. "Faremos os melhores Jogos Olímpicos e Paraolímpicos dos últimos tempos", afirmou ela, ao destacar que os brasileiros vão ter a oportunidade de presenciar e assistir a um dos maiores eventos do mundo.

"Tenho certeza de que, mais uma vez, vamos saber deixar encantados os que nos visitarem na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro e todos os destinos que podem ser aproveitados a partir do Rio", afirmou. Para ela, o País mostrará que, mais uma vez, está preparado para sediar grandes eventos.

A presidente defendeu o estímulo aos brasileiros para viajarem pelo País, destacou que o Brasil está fazendo "ajustes para crescer" e que a indústria pode assumir papel mais relevante na retomada do crescimento.

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