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Sem informar números, Marun diz que violência caiu no Rio

Como exemplo, o ministro citou a recente apreensão de armas e de um volume recorde de cocaína, no Porto do Rio

Marun: "Só um imbecil poderia achar que em um mês poderíamos viver num Rio onde não acontecessem assassinatos" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marun: "Só um imbecil poderia achar que em um mês poderíamos viver num Rio onde não acontecessem assassinatos" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2018 às 22h00.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo federal tem "muito a comemorar" na área de segurança, no Rio de Janeiro, apesar do assassinato da vereadora Marielle Franco, na última quarta-feira, 14.

Como exemplo, citou a recente apreensão de armas e de um volume recorde de cocaína, no Porto do Rio. Disse ainda que estatísticas "internas" mostram que a violência no Estado diminuiu desde que foi decretada intervenção no Estado. Ele não informou, no entanto, a quais estatísticas se referiu.

"Só um imbecil poderia achar que em um mês (de intervenção federal) poderíamos viver num Rio de Janeiro onde não acontecessem assassinatos", afirmou, após encontro com o interventor, general Braga Neto.

Segundo o ministro, "a guerra contra o banditismo é uma prioridade para o governo federal". Por isso, os recursos serão liberados "no devido tempo". Marun disse não participar das discussões sobre valores e que não está a par das investigações do assassinato de Marielle.

Ainda assim, arriscou um prazo de conclusão das investigações. "Sessenta a 70 dias é o prazo que têm demandado as investigações de crises mais difíceis. Tenho convicção de que nesse prazo, ou em até menos, possamos comemorar o esclarecimento desses brutais assassinatos", disse na saída do Centro Integrado de Comando e Controle(CICC).

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