Exame Logo

"Sem a menor chance", diz Cunha sobre renúncia

Apesar das negativas de Cunha, dentro da Câmara circula, entre alguns parlamentares, a informação de que ele deverá renunciar ao cargo

Eduardo Cunha: caso renunciasse, Cunha ganharia tempo e continuaria com foro privilegiado até ser marcada nova sessão e a votação definitiva do processo (Agência Brasil/Antonio Cruz)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 17h08.

Brasília - O deputado afastado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou na tarde desta segunda-feira, 12, que pretende renunciar ao mandato.

Questionado pela reportagem se procedia a informação de que iria abrir mão do cargo diante da possibilidade de o plenário iniciar a votação do processo de cassação no dia de hoje, o peemedebista foi enfático: "Não. Sem a menor chance".

Apesar das negativas de Cunha, dentro da Câmara circula, entre alguns parlamentares, a informação de que ele deverá renunciar ao cargo, antes ou durante a sessão, marcada para as 19h.

Em meio aos rumores, integrantes da assessoria técnica da Casa esclareceram aos jornalistas que, caso Cunha apresente um pedido de renúncia, ele continuará com a prerrogativa do foro privilegiado até a conclusão da votação.

A renúncia, no entanto, não interrompe o processo, ou seja, a Câmara ainda assim deve votar a cassação. Mas, diante do impacto da decisão do peemedebista, há a possibilidade de a sessão ser tumultuada por ação de aliados do deputado e obrigue o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a interrompê-la.

Assim, Cunha ganharia tempo e continuaria com foro privilegiado até ser marcada nova sessão e a votação definitiva do processo.

Às 16h05, o painel da Câmara já registrava a presença de 218 deputados na Casa e 159 na sessão. Alguns aliados do peemedebista, que integram o chamado Centrão, dão como certo que haverá quórum suficiente para votar o processo de cassação hoje.

Rodrigo Maia tem ressaltado, contudo, nos últimos dias, que só abrirá a sessão caso tenha um quórum mínimo de 420 deputados. Para que Cunha seja cassado é necessário no mínimo 257 votos.

Veja também

Brasília - O deputado afastado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou na tarde desta segunda-feira, 12, que pretende renunciar ao mandato.

Questionado pela reportagem se procedia a informação de que iria abrir mão do cargo diante da possibilidade de o plenário iniciar a votação do processo de cassação no dia de hoje, o peemedebista foi enfático: "Não. Sem a menor chance".

Apesar das negativas de Cunha, dentro da Câmara circula, entre alguns parlamentares, a informação de que ele deverá renunciar ao cargo, antes ou durante a sessão, marcada para as 19h.

Em meio aos rumores, integrantes da assessoria técnica da Casa esclareceram aos jornalistas que, caso Cunha apresente um pedido de renúncia, ele continuará com a prerrogativa do foro privilegiado até a conclusão da votação.

A renúncia, no entanto, não interrompe o processo, ou seja, a Câmara ainda assim deve votar a cassação. Mas, diante do impacto da decisão do peemedebista, há a possibilidade de a sessão ser tumultuada por ação de aliados do deputado e obrigue o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a interrompê-la.

Assim, Cunha ganharia tempo e continuaria com foro privilegiado até ser marcada nova sessão e a votação definitiva do processo.

Às 16h05, o painel da Câmara já registrava a presença de 218 deputados na Casa e 159 na sessão. Alguns aliados do peemedebista, que integram o chamado Centrão, dão como certo que haverá quórum suficiente para votar o processo de cassação hoje.

Rodrigo Maia tem ressaltado, contudo, nos últimos dias, que só abrirá a sessão caso tenha um quórum mínimo de 420 deputados. Para que Cunha seja cassado é necessário no mínimo 257 votos.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCassaçõesEduardo CunhaPolítica no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame