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Selfies em votação serão julgados sem pressa, diz TSE

Durante todo o dia, internautas postaram em suas páginas pessoais nas redes sociais fotos ao lado da urna, considerado um crime eleitoral


	Eleitor tira uma selfie em frente à urna: prática é considerada crime eleitoral, por quebrar o sigilo do voto
 (Reprodução / Twitter @Televisionados)

Eleitor tira uma selfie em frente à urna: prática é considerada crime eleitoral, por quebrar o sigilo do voto (Reprodução / Twitter @Televisionados)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2014 às 22h26.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, disse neste domingo (5) que os casos envolvendo eleitores que fizeram selfies (autorretratos fotográficos, tirados geralmente com smartphone ou webcam e postados em redes sociais) dentro da cabine de votação serão julgados sem precipitações pela Justiça Eleitoral.

Durante todo o dia, internautas postaram em suas páginas pessoais nas redes sociais fotos ao lado da urna eletrônica, o que é considerado crime eleitoral, por quebrar o sigilo do voto.

Em entrevista coletiva para divulgação do balanço final das eleições em todo o país, Toffoli explicou que a orientação da Justiça Eleitoral era para que o eleitor fosse proibido de usar celulares dentro da zona eleitoral para resguardar o sigilo do voto e para evitar que coação. No entanto, os casos precisam ser investigados, disse o ministro.

"Ninguém sabe se esse selfie é dessas eleições, se é de outra, se foi tirado em uma urna verdadeira, ou não. Não podemos prejulgar nada. Vamos julgar isso no devido tempo, com a devida calma, sem precipitações, enfatizou.

Durante a votação, vários internautas divulgaram nos perfis pessoais fotos em que mostravam os números que digitaram e a foto dos candidatos. Um vídeo foi postado, mostrando desde o momento em que o número do candidato a presidente foi pressionado até a confirmação do voto.

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