Brasil

Segurança do Maracanã terá reforço de 600 policiais

Na quarta-feira (25), para a partida entre França e Equador, a prefeitura do Rio decidiu decretar feriado durante todo o dia e não apenas a partir do meio-dia


	Maracanã: atualmente, o esquema conta com 2,5 mil homens
 (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014/Divulgação)

Maracanã: atualmente, o esquema conta com 2,5 mil homens (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 21h19.

Rio de Janeiro - O Comitê Organizador Local (COL) da Copa e as autoridades de segurança pública do Rio de Janeiro anunciaram hoje (18) um reforço de 600 homens no policiamento do entorno do Estádio do Maracanã em dias de jogos na cidade.

Atualmente, o esquema conta com 2,5 mil homens.

A medida já vale para o próximo domingo (22), quando Rússia e Bélgica se enfrentam na arena, e foi tomada depois que um grupo de torcedores chilenos sem ingresso invadiu a área de imprensa do estádio para chegar às arquibancadas.

Na quarta-feira (25), para a partida entre França e Equador, a prefeitura do Rio decidiu decretar feriado durante todo o dia e não apenas a partir do meio-dia. 

A mudança, segundo a polícia, deverá facilitar a operação de segurança nas proximidades do Maracanã.

A PM manterá barreiras em 18 locais para fiscalizar se os torcedores que se aproximam do estádio têm ingressos. Além disso, segundo coronel José Luís Castro, comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, algumas áreas do estádio serão isoladas com grades.

As grades serão colocadas a partir de amanhã (21). Os PMs vão ficar entre a grade móvel e a grade fixa do Maracanã para impedir que torcedores quebrem a estrutura do estádio e entrem de forma indevida.

Segundo Castro, pelas normas do COL/Fifa, a primeira barreira dentro do estádio é feita pelos stewards (seguranças privados contratados pela Fifa) e a PM atua como uma força de contingência.

“A gente está tentando junto ao COL/ Fifa que eles criem mais uma linha de controle em cada um desses pontos sensíveis e nós reforçamos também com mais uma linha de policiais militares”.

O delegado federal Roberto Alzir, subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria Estadual de Segurança do Rio de Janeiro, disse que os horários de fechamento do trânsito no entorno do Maracanã serão antecipados.

O fechamento parcial será feito sete horas antes das partidas e nãos mais seis horas antes; e o fechamento total ocorrerá seis horas antes da partida, e não mais quatro horas antes.

Segundo Alzir, um dos pontos reforçados a partir da próxima partida será o Centro de Mídia do Maracanã, invadido no último domingo.

No entanto, não haverá interdição total dos arredores do estádio para torcedores com ou sem ingresso, porque o Maracanã é um ponto turístico e está muito próximo de uma áera residencial.

“Não há a obrigatoriedade legal para a Polícia Militar impedir que as pessoas sem ingresso cheguem até a porta do estádio”.

O delegado federal disse que as Forças Armadas poderão ser acionadas, a qualquer momento, para reforçar o esquema de segurança do entorno do Maracanã durante a Copa, caso seja necessário.

De acordo com o gerente-geral do COL, Hilário Medeiros, o efetivo de 1.037 seguranças privados dentro do Maracanã será mantido e poderá ser reforçado em caso de necessidade.

Medeiros disse que o COL está avaliando eventuais fragilidades na estrutura – o que teria permitido a invasão – mas considerou correta a ação da segurança privada e pública na contenção dos torcedores no episódio. “A atuação da PM do Rio foi exemplar”, avaliou.

Os chilenos que invadiram o Maracanã no domingo têm prazo para deixar o Brasil até a meia noite de amanhã. Depois desse prazo, serão considerados ilegais e poderão ser deportados.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesEstádiosFutebolMaracanãPolícia MilitarPoliciais

Mais de Brasil

Linha 3-Vermelha do Metrô de SP tem interferência e Estação Palmeiras-Barra Funda fica lotada

Calor predomina no Centro-Sul e chuvas se intensificam no Nordeste; veja a previsão para terça-feira

Governo de SP pede para Gilmar Mendes derrubar liminar que impede escolas cívico-militares no estado