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Segurança do Congresso bloqueia áreas de estacionamento

O objetivo é evitar que os veículos fiquem parados no local, ao longo do dia em que a Esplanada dos Ministérios volta a receber manifestantes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 12h22.

Brasília – As vias de acesso ao Congresso Nacional onde, diariamente, os funcionários estacionam os carros, amanheceram impedidas por cones. O objetivo é evitar que os veículos fiquem parados no local, ao longo do dia em que a Esplanada dos Ministérios volta a receber manifestantes. Hoje (20) está previsto o terceiro grande protesto no centro da capital.

O chefe da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, explicou que a restrição do estacionamento é uma medida preventiva. “Nossa preocupação é evitar atos de vandalismo nos veículos e impedir que o patrimônio das pessoas que trabalham aqui seja violado”, disse.

Assessores da presidência do Senado disseram que não há qualquer comunicado oficial que oriente uma rotina diferente da normal. De acordo com a segurança da Casa, o Congresso manterá o funcionalmente normal e a polícia pode apenas precisar cerrar as portas caso os manifestantes tentem novamente invadir o prédio, como ocorreu na última segunda-feira (17).

O protesto em frente ao Congresso Nacional está previsto para a tarde de hoje. Os manifestantes pedem a redução do preço das passagens de ônibus, criticam os custos da Copa do Mundo e pedem a rejeição da proposta de emenda à Constituição que limita o poder de investigação do Ministério Público, a PEC 37.

Ao longo da semana, alguns parlamentares defenderam o adiamento da votação da PEC 37 para o segundo semestre. Deputados e senadores manifestaram apoio às manifestações, mas criticaram os atos de violência praticados por alguns grupos de manifestantes. Senadores como Paulo Paim (PT-RS), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP) reconheceram que o Poder Público precisa ouvir com mais atenção as reivindicações da população.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que os protestos são legítimos e avaliou que a mensagem mais importante que as manifestações deixam para as autoridades é a da humildade.

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