Um menino fica no meio de policiais durante evento da Copa do Mundo (REUTERS/Toru Hanai)
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2014 às 21h15.
Rio - Pelo menos 26 mil agentes estarão de prontidão para garantir a segurança da final da Copa do Mundo, marcada para domingo, no estádio do Maracanã, no Rio. Desses, 10 mil serão policiais militares.
Além dos milhares de torcedores, principalmente argentinos, o evento irá contar com a presença de chefes de Estado.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, já confirmaram presença, assim como a presidente Dilma Rousseff, que fará a entrega da taça ao campeão.
Segundo a Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, 10 mil PMs vão trabalhar na operação do jogo entre Alemanha e Argentina.
Outros 4.984 estarão em serviço no sábado, véspera da partida. A segurança no interior do estádio será feita por cerca de 1.500 seguranças privados, os "stewards", contratados pela Fifa.
A origem dos demais agentes de segurança não foi detalhada - o plano completo de segurança para a final de domingo será anunciado na manhã desta sexta-feira, em coletiva de imprensa.
A presença da Argentina na final gera maior precaução por causa do grande número de torcedores esperado na cidade por conta da proximidade entre os países. Algumas dezenas de milhares deverão viajar ao Rio mesmo sem ter ingresso.
Apesar disso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garantiu que não haverá nenhuma medida fora do esperado. "É aquilo que tinha sido inicialmente planejado para uma final. O plano está rigorosamente dentro do previsto", afirmou.
Cardozo se mostrou satisfeito com a segurança apresentada na Copa até agora. "Nos deixa tranquilo saber que manteremos o padrão de excelência que temos mantido desde o início (do Mundial)", declarou o ministro.
Ainda na segunda rodada da Copa do Mundo, no dia 18 de junho, a segurança do Maracanã sofreu um grande revés. Na ocasião, cerca de 200 torcedores, na maioria chilenos, invadiram o estádio a fim de assistir ao jogo entre Espanha e Chile.
Na invasão, eles chegaram depredar a área de imprensa do Maracanã. Após o episódio, a segurança no local foi amplamente reforçada.