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Secretário pede contato permanente com manifestantes

Um novo protesto foi programado pelo Movimento Passe Livre para a tarde de hoje, na Praça da Sé.


	Manifestante segura cartaz durante protesto contra aumento das passagens do transporte público em São Paulo: o protesto de hoje (18) será o sexto contra o aumento das tarifas dos ônibus, trens e do metrô de São Paulo.
 (Marcelo Camargo/ABr)

Manifestante segura cartaz durante protesto contra aumento das passagens do transporte público em São Paulo: o protesto de hoje (18) será o sexto contra o aumento das tarifas dos ônibus, trens e do metrô de São Paulo. (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 14h35.

São Paulo – O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, pediu hoje (18) aos líderes dos protestos contra os reajustes das tarifas do transporte público para que mantenham o acordo feito ontem e estabeleçam contato contínuo com a Polícia Militar (PM), durante manifestações nas ruas. Segundo Grella, com isso, a polícia pode garantir a segurança da população e das pessoas que participarem dos protestos.

Um novo protesto foi programado pelo Movimento Passe Livre para a tarde de hoje, na Praça da Sé. Será o sexto contra o aumento das tarifas dos ônibus, trens e do metrô de São Paulo, que passaram de R$ 3 para R$ 3,20.

Por meio de nota, o secretário de Segurança parabenizou os manifestantes e os policiais pelo ato de ontem (17), que reuniu milhares de pessoas na capital paulista e foi, segundo ele, “majoritariamente pacífico”. O protesto atraiu mais de 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Os organizadores do protesto falam em 100 mil pessoas. O Instituto Datafolha estima em 65 mil o número de manifestantes.

Ao contrário da última quinta-feira (13), quando o protesto foi acompanhado por um contingente expressivo da PM, no protesto de ontem mal se notava a presença de policiais. Devido a acordo entre representantes do movimento e o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, o policiamento interrompeu o tráfego nas ruas por onde os manifestantes passaram. A reunião entre o movimento e o governo estadual foi agendada após a repercussão da repressão ao último ato, marcada por denúncias de violência e prisões arbitrárias contra os manifestantes.

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