Brasil

Secretário-geral do PT classifica leilão como sucesso

O secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), falou também que o resultado dá uma resposta aos "agourentos" do país


	Paulo Teixeira: deputado argumentou ainda que o leilão refuta a tese de que o governo "não dá tranquilidade aos investidores"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Paulo Teixeira: deputado argumentou ainda que o leilão refuta a tese de que o governo "não dá tranquilidade aos investidores" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 16h09.

Brasília - O secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), afirmou nesta sexta-feira, 22, que o leilão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) foi "um sucesso".

Ele falou também que o resultado dá uma resposta aos "agourentos" do país. "Foi um sucesso na direção da modernização da infraestrutura e de afastar o fantasma do pessimismo", disse Teixeira ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O petista argumentou que existe uma parcela da sociedade que "torce contra o Brasil" em temas como o controle da inflação, equilíbrio fiscal e investimentos.

"Eles vinham dizendo que não iria controlar (a inflação) e a tecla deste final de ano é a do equilíbrio fiscal e a da falta de investimento", disse Teixeira. "(O leilão) demonstra que o país está indo na direção contrária a essa torcida dos agourentos", emendou.

O deputado Paulo Teixeira argumentou ainda que o leilão refuta a tese de que o governo "não dá tranquilidade aos investidores". Se isso fosse verdade, disse o parlamentar, "ninguém poria dinheiro no País".

Em leilão realizado na manhã desta sexta-feira, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, o consórcio liderado pela Odebrecht Transport venceu a concessão do aeroporto do Galeão (RJ), com uma oferta de R$ 19,019 bilhões (ágio de 293,9%). Já Confins (MG) foi vencido pelo grupo liderado pela CCR, com proposta de R$ 1,82 bilhão (ágio de 66%).

O secretário-geral do PT também rebateu a declaração do líder tucano Carlos Sampaio (SP), que em nota divulgada mais cedo, disse que o leilão de Galeão e Confins "consolida o programa de privatizações" realizado pelos tucanos, nos anos 90. "Não tem qualquer similaridade", respondeu Teixeira.

"Nenhuma empresa foi privatizada. Estamos dando conta de um processo de concessão pela modernização da infraestrutura", justificou.

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