“Se o Serra largar em 2 anos, eu mato ele”, diz Soninha
Ex-candidata à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine agora apoia o candidato PSDBista José Serra no segundo turno
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2012 às 13h24.
São Paulo – A ex-candidata Soninha Francine , do PPS, chegou ao debate de ontem na TV Band brincando com os jornalistas e reiterando seu apoio ao candidato do PSDB José Serra . "Ele é mais competente e mais corajoso do que o Haddad", disse.
Com o mesmo tom de humor que usou ao oficialmente apoiar a candidatura de Serra no segundo turno (Soninha adaptou a famosa frase dita por Paulo Maluf em relação ao então candidato Celso Pitta: “Se o Serra não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim”), a ex-candidata afirmou que não acredita que o tucano deixará a prefeitura para se candidatar a outros cargos políticos.
“Se o Serra se candidatar em dois anos, eu mato ele”, brincou. “Mas não acho que isso vá acontecer. Quando ele saiu da prefeitura ele foi assumir o governo do estado de São Paulo por uma insistência do PSDB e continuou trabalhando por São Paulo, não faz sentido chamar o político de fujão”, completou.
Soninha pode até apoiar o candidato José Serra, mas diz não concordar com a maneira como ele “lida com a imprensa”. “O Serra não tem paciência, mesmo. Ele identifica os “stalkers”, os jornalistas mais partidários e fica crítico”, diz.
“Mas ele não é o único político a fazer isso. Por que falam tanto do Serra? Fazem perguntas assim difíceis e provocativas para o Haddad? A Dilma só dava entrevista atrás do púlpito e para uma plateia de jornalistas credenciados. Assim é fácil ser paciente”, diz a ex-candidata.
Celso Russomanno
Depois de sofrer uma das maiores reviravoltas das eleições 2012, Russomanno “sumiu” da vida política e se limita a comentar sobre assuntos banais ( como o último filme que viu no cinema ) nas redes sociais.
Segundo Soninha, Russomanno recusou convite para participar de debate com ela e o candidato Gabriel Chalita (que ficou em quarto lugar nas pesquisas) sobre o segundo turno das eleições.
“Mas eu me compadeço do cara. Ele se viu prefeito e em uma semana ele não estava nem no segundo turno. Se ele não ficasse abalado seria um ET, não um ser humano”, comentou.