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Se impeachment passar devemos paralisar a nação, diz Stédile

Somente reformas como a agrária, a urbana e a dos meios de comunicação vão alterar a correlação de forças

MST: somente reformas como a agrária, a urbana e a dos meios de comunicação vão alterar a correlação de forças (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2016 às 13h24.

Brasília - João Pedro Stédile, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ), afirmou nesta sábado, 16, que, se o impeachment da presidente Dilma Rousseff passar no domingo, 17, na Câmara , os movimentos sociais precisam organizar uma grande paralisação nacional para os próximos dias.

A declaração foi dada em evento promovido por movimentos sociais e sindicais em defesa do governo, que contou antes com um discurso do ex-presidente Lula.

"Se o impeachment for para o Senado, só há uma maneira de dar o nosso recado: é fazer uma paralisação nacional em todo o país. Isso exige paciência e debate. Vamos discutir nos nossos Estados, construir nos próximos 10, 15 dias uma grande paralisação da produção, dos transportes, das escolas, do serviço público, e dizer que a burguesia não vai ter sossego", afirmou.

Segundo Stédile, somente reformas como a agrária, a urbana e a dos meios de comunicação vão alterar a correlação de forças e tirar o governo "dessa emboscada de ficar mendigando votos no Congresso".

"O governo precisa criar vergonha e parar de montar ministérios com siglas partidárias que não representam ninguém. Esses partidos conservadores, que fingiam dar sustentação ao governo, só queriam mamar nas tetas do recurso público e agora traíram o governo", comentou.

Ele disse que conversou recentemente com Lula e este lhe perguntou se seria a hora de escrever uma nova Carta ao Povo Brasileiro, como o petista fez nas eleições de 2002. Stédile, no entanto, opinou que desta vez o povo é que deveria escrever a carta e enviar ao governo com suas reivindicações.

O líder Sem Terra lembrou que, mesmo que a Câmara reprove o impeachment, a "guerra" não estará terminada.

Uma das possibilidades é que a oposição pressione o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anular as eleições de 2014, por supostas irregularidades na campanha de Dilma.

Stédile disse ainda que, barrado o impedimento de Dilma, o próximo passo é que o Supremo Tribunal Federal (STF) libere - possivelmente no próximo dia 20 - a posse de Lula como ministro da Casa Civil.

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Brasília - João Pedro Stédile, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST ), afirmou nesta sábado, 16, que, se o impeachment da presidente Dilma Rousseff passar no domingo, 17, na Câmara , os movimentos sociais precisam organizar uma grande paralisação nacional para os próximos dias.

A declaração foi dada em evento promovido por movimentos sociais e sindicais em defesa do governo, que contou antes com um discurso do ex-presidente Lula.

"Se o impeachment for para o Senado, só há uma maneira de dar o nosso recado: é fazer uma paralisação nacional em todo o país. Isso exige paciência e debate. Vamos discutir nos nossos Estados, construir nos próximos 10, 15 dias uma grande paralisação da produção, dos transportes, das escolas, do serviço público, e dizer que a burguesia não vai ter sossego", afirmou.

Segundo Stédile, somente reformas como a agrária, a urbana e a dos meios de comunicação vão alterar a correlação de forças e tirar o governo "dessa emboscada de ficar mendigando votos no Congresso".

"O governo precisa criar vergonha e parar de montar ministérios com siglas partidárias que não representam ninguém. Esses partidos conservadores, que fingiam dar sustentação ao governo, só queriam mamar nas tetas do recurso público e agora traíram o governo", comentou.

Ele disse que conversou recentemente com Lula e este lhe perguntou se seria a hora de escrever uma nova Carta ao Povo Brasileiro, como o petista fez nas eleições de 2002. Stédile, no entanto, opinou que desta vez o povo é que deveria escrever a carta e enviar ao governo com suas reivindicações.

O líder Sem Terra lembrou que, mesmo que a Câmara reprove o impeachment, a "guerra" não estará terminada.

Uma das possibilidades é que a oposição pressione o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anular as eleições de 2014, por supostas irregularidades na campanha de Dilma.

Stédile disse ainda que, barrado o impedimento de Dilma, o próximo passo é que o Supremo Tribunal Federal (STF) libere - possivelmente no próximo dia 20 - a posse de Lula como ministro da Casa Civil.

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