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Copacabana tem forte esquema de policiamento

Havia 5 mil policiais presentes na praia carioca


	Mais de 20 mil pessoas compareceram ao Fun Fest da Fifa na praia do Rio de Janeiro
 (Darren Staples/Reuters)

Mais de 20 mil pessoas compareceram ao Fun Fest da Fifa na praia do Rio de Janeiro (Darren Staples/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 18h56.

Rio de Janeiro - Mais de 20 mil pessoas, em sua maioria estrangeiros, compareceram ao Fun Fest da Fifa em Copacabana nesta quinta-feira para assistir à partida inicial entre Brasil e Croácia no telão montado na praia, sob forte esquema de policiamento para barrar os manifestantes que realizavam protesto nas proximidades do local.

Havia 5 mil policiais presentes na praia carioca, segundo o coronel da PM Paulo Roberto, um dos comandantes do Comando Extraordinário de Policiamento para Copa, e eles evitaram a chegada de manifestantes que se concentravam em uma estação de metrô próxima.

Os policiais usavam a identificação "CEP Copa" no braço.

A demanda pelo Fun Fest foi grande e houve demoradas filas --que chegaram a superar uma hora-- por causa da revista na entrada.

Muitas pessoas não conseguiram entrar e decidiram assistir à partida da rua mesmo, fechando a Avenida Atlântica, uma das principais vias de Copacabana.

Não houve episódios de violência perto do local como no centro do Rio de Janeiro mais cedo, onde manifestantes contrários à Copa entraram em confronto com a polícia.

No geral, o clima era de festa. Os torcedores no local ficaram em silêncio quando a Croácia abriu o placar no começo do jogo, e explodiram de felicidade após o gol de Neymar no primeiro tempo.

"A hora de (o Brasil) comemorar é agora, porque queremos pegar vocês na final", disse o bancário Norberto Stubrin, que veio de Buenos Aires com cinco amigos para ver os jogos.

O grande número de estrangeiros no local chamava a atenção dos turistas, em sua maioria latino-americanos, que vieram de fora.

"Vejo muito mais colombianos fazendo festa do que brasileiros, os brasileiros não estão animados. Não esperava isso no templo do futebol", disse o administrador de empresas colombiano Jorge Rico, 57 anos, que também foi à Copa nos EUA em 1994 e disse que o pré-Copa lá estava muito mais animado.

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