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Ministério da Saúde negocia mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer

Segundo o ministro da Comunicações, Fábio Faria, o objetivo é abastecer o estoque do Sistema Único de Saúde (SUS) com a vacina da Pfizer para "dar celeridade ao processo"

Vacina: doses da vacina da Pfizer visam abastecer o SUS para o ano de 2022 (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

Vacina: doses da vacina da Pfizer visam abastecer o SUS para o ano de 2022 (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2021 às 16h54.

Última atualização em 20 de abril de 2021 às 22h21.

O Ministério da Saúde  negocia a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra covid-19, informou o ministro da Comunicações, Fábio Faria, em postagem nesta terça-feira, 20, no Twitter.

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Segundo o ministro, a negociação entre o governo e a farmacêutica começou há cerca de 20 dias e o principal objetivo com as novas doses é que cheguem ainda em 2021, com o objetivo de abastecer o estoque do Sistema Único de Saúde (SUS) e dar celeridade a vacinação.

O tema entrou nos debates recentes sobre o Orçamento, aprovado nesta segunda-feira (19), após intensa negociação. De acordo com informações divulgadas na data, o acordo entre governo e Congresso para viabilizar o orçamento passa por um projeto de lei que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e permite que o presidente Jair Bolsonaro remaneje recursos por decreto, sem necessidade de autorização do Congresso.

A decisão também acontece em um momento delicado para o presidente Jair Bolsonaro, no que diz respeito à pandemia. A popularidade do presidente está no pior nível desde o início da pandemia, segundo a pesquisa EXAME/IDEIA,  com 23% de avaliações ótimo/bom. Além disso, recentemente foi instaurada a CPI da Covid-19, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, e considerada pelo senador Randolfe Rodrigues a mais importante do século.

"Nenhuma CPI na história do Congresso Nacional tratou de preservar vidas e apurar responsabilidade por mortes. Esta apurará.", disse, em entrevista recente.

No momento em que a vacinação avança em outros países da América Latina -- a Argentina anunciou recentemente que deve começar a produzir a Sputnik V -- aumentar o volume de imunizantes disponíveis à população é uma estratégia viável como forma de remediar a economia brasileira, um movimento acertado às vésperas do ano eleitoral.

(Com informações da Reuters)

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