Sargento que baleou matador de Realengo volta à escola pela primeira vez
Policial não conseguiu subir no local onde ocorreu o tiroteio
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2011 às 07h39.
Rio de Janeiro – O sargento da Polícia Militar Márcio Alves, um dos primeiros policiais a entrar na Escola Municipal Tasso da Silveira e responsável por balear Wellington de Oliveira, na última quinta-feira (7), voltou ontem (11), pela primeira vez, à escola. Ele acompanhou o presidente da Comissão de Segurança da Câmara, deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), durante visita de inspeção.
À saída, o militar afirmou que, apesar de todo o seu preparo e dos anos de experiência, não quis subir ao andar onde aconteceu a matança. “Foi difícil, a gente relembra a cena. Passa tudo de novo. No meu caso, nem o tempo apaga. Isso aí vai ficar na memória para a vida toda”, disse.
O sargento Alves afirmou, ainda, que ao entrar ontem na escola as imagens de como agiu para impedir Wellington continuasse com a matança vieram-lhe à mente. “Eu lembro que entrei, e a primeira visão foi olhar para os lados, para ver se tinha alguém. Olhei para o lado direito, olhei para o lado esquerdo, vi a escada e fui subindo, no ímpeto de evitar que isso aqui virasse uma Columbine [escola americana onde houve massacre de estudantes] carioca.”
Em seguida, o policial militar disse que se deparou com o assassino e o atingiu com um tiro, mas antes que pudesse detê-lo, ele se matou. O sargento Alves afirmou que ainda não voltou para as atividades rotineiras do trabalho, pois está se recuperando psicologicamente. “É uma sensação de tristeza relembrar tudo o que nós passamos. Eu quero lembrar o menos possível a tragédia que aconteceu.”
Rio de Janeiro – O sargento da Polícia Militar Márcio Alves, um dos primeiros policiais a entrar na Escola Municipal Tasso da Silveira e responsável por balear Wellington de Oliveira, na última quinta-feira (7), voltou ontem (11), pela primeira vez, à escola. Ele acompanhou o presidente da Comissão de Segurança da Câmara, deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), durante visita de inspeção.
À saída, o militar afirmou que, apesar de todo o seu preparo e dos anos de experiência, não quis subir ao andar onde aconteceu a matança. “Foi difícil, a gente relembra a cena. Passa tudo de novo. No meu caso, nem o tempo apaga. Isso aí vai ficar na memória para a vida toda”, disse.
O sargento Alves afirmou, ainda, que ao entrar ontem na escola as imagens de como agiu para impedir Wellington continuasse com a matança vieram-lhe à mente. “Eu lembro que entrei, e a primeira visão foi olhar para os lados, para ver se tinha alguém. Olhei para o lado direito, olhei para o lado esquerdo, vi a escada e fui subindo, no ímpeto de evitar que isso aqui virasse uma Columbine [escola americana onde houve massacre de estudantes] carioca.”
Em seguida, o policial militar disse que se deparou com o assassino e o atingiu com um tiro, mas antes que pudesse detê-lo, ele se matou. O sargento Alves afirmou que ainda não voltou para as atividades rotineiras do trabalho, pois está se recuperando psicologicamente. “É uma sensação de tristeza relembrar tudo o que nós passamos. Eu quero lembrar o menos possível a tragédia que aconteceu.”