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São Paulo representará maior vitória do PT, diz Padilha

Ministro da Saúde afirma que Serra não tem a capacidade de sintetizar propostas aos eleitores desde que disputou a eleição para a Presidência da República em 2002


	Padilha: um dos nomes cotados pelo partido para disputar a eleição para o governo do Estado em 2014
 (Wikimedia Commons)

Padilha: um dos nomes cotados pelo partido para disputar a eleição para o governo do Estado em 2014 (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2012 às 12h28.

São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou na manhã deste domingo que o PT foi o partido mais atacado durante o julgamento do mensalão e, mesmo assim, deve sair vitorioso nas eleições municipais deste ano. "A vitória em São Paulo é a maior vitória política do partido, a maior derrota de um possível pré-candidato à Presidência da República em 2014 e a maior derrota do principal partido de oposição", disse o ministro, em referência, respectivamente, aos candidatos Fernando Haddad e José Serra e ao PSDB, já dando como certa a vitória petista entre os eleitores paulistanos.

Segundo Padilha, Serra não tem a capacidade de sintetizar propostas aos eleitores desde que disputou a eleição para a Presidência da República em 2002, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O Serra já não era competitivo desde a vitória do presidente Lula e da presidente Dilma", disse. O ministro minimizou o impacto do julgamento do mensalão sobre o eleitor. "O mensalão desde o começo da campanha não impactou, porque a eleição é municipal e os resultados mostram isso."

Padilha é um dos nomes cotados pelo partido para disputar a eleição para o governo do Estado em 2014. Ele disse que pretende ficar no Ministério da Saúde até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff e que acha precoce discutir, neste momento, a próxima eleição. O ministro afirmou que, mesmo com a vitória de candidatos novos do PT - a exemplo da presidente Dilma e de possível eleição de Fernando Haddad em São Paulo -, a forma de escolha de um nome que nunca disputou eleição não necessariamente pode dar certo na próxima vez.

PSD

O ministro defendeu a participação do PSD, do atual prefeito paulistano Gilberto Kassab, na base partidária de Dilma, mas avaliou que a indicação do partido para um ministério depende de uma decisão exclusiva da presidente. "O PSD já tem deputados que votam com a base governista, tem acordos com o PT em vários municípios do País e no governo da Bahia, por exemplo. É natural que a bancada do PSD esteja cada vez mais conosco", disse.

Padilha tem seu título de eleitor registrado em Santarém (PA). Como médico, em 2002 ele coordenava um projeto da Universidade de São Paulo (USP) na cidade paraense e transferiu seu título para o Pará apenas para votar no ex-presidente Lula, que à época disputava a Presidência contra o tucano José Serra. "Por enquanto, não tenho planos de transferir o título de eleitor para São Paulo", disse.

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