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São Paulo chega à votação com 2º turno indefinido

A disputa pelo segundo lugar, porém, segue em aberto

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	Fernando Haddad e Marta Suplicy estão empatados
 (Instituto Lula/Agência Senado/Montagem de EXAME.com)

Fernando Haddad e Marta Suplicy estão empatados (Instituto Lula/Agência Senado/Montagem de EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016, 08h06.

São Paulo - Na maior cidade do País, a eleição para a Prefeitura de São Paulo ocorre hoje em clima de indefinição. Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem mostra o candidato do PSDB, João Doria, com 35% dos votos válidos (sem considerar votos brancos, nulos e indecisos), isolado na liderança.

A disputa pelo segundo lugar, porém, segue em aberto. Celso Russomanno, candidato do PRB, tem 23%; Marta Suplicy, do PMDB, aparece com 19% dos votos válidos, e o prefeito Fernando Haddad (PT), com 15%. Os mais recentes levantamentos mostram oscilação das preferências na reta final do primeiro turno, o que abre espaço para o voto útil.

O Datafolha mostrou que o tucano disparou na liderança e subiu para 44% das intenções de votos válidos. Russomanno caiu para 16%, empatado com Haddad. A candidata do PMDB também recuou em relação à pesquisa anterior e aparece com 14%.

O País vai às urnas hoje - cerca de um mês após o impeachment da presidente Dilma Rousseff e sob o impacto de um cenário de crise econômica e descrença na política por causa da Operação Lava Jato - 144 milhões de brasileiros estão aptos a votar para escolher 5,5 mil prefeitos e quase 58 mil vereadores. As eleições municipais devem espelhar a nova configuração de forças partidárias, explicitando o declínio da hegemonia conquistada pelo PT em 2003. A cúpula petista acredita que o partido, diante dos vários escândalos, tem chance de emplacar no máximo a metade dos 635 prefeitos eleitos em 2012.

As eleições municipais de 2016 são marcadas também por serem as primeiras após o fim do financiamento empresarial. Antes abundante, o dinheiro para as campanhas secou e um contingente de 70,3 mil candidatos (14% do total) chegou ao dia da eleição no vermelho, com um déficit somado de R$ 300 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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