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Sancionar Orçamento Impositivo seria respeitoso, diz Alves

O presidente da Câmara afirmou que criará ainda nesta quarta-feira a comissão especial para tratar do tema


	Henrique Alves: Alves afirmou que, com aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é possível concluir a votação da PEC do Orçamento Impositivo em fevereiro
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Henrique Alves: Alves afirmou que, com aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é possível concluir a votação da PEC do Orçamento Impositivo em fevereiro (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 15h50.

Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta quarta-feira, 11, que a presidente Dilma Rousseff fará um "gesto respeitoso" com o Congresso se sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sem veto ao trecho que torna obrigatório o pagamento de emendas parlamentares, o chamado Orçamento Impositivo.

Na segunda-feira, 9, a chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Ideli Salvatti, e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior, avisaram a líderes que haveria o veto.

A informação causou revolta ao Legislativo e ameaça tornar inviável a aprovação do Orçamento de 2014 em 2013.

Alves afirmou que, com a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é possível concluir a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo em fevereiro, não havendo, portanto, motivo para o veto.

Perguntado se contava com a sanção, respondeu: "Espero, seria um gesto respeitoso entre os dois Poderes, bom para os dois Poderes e melhor para o país".

Ele afirmou que criará ainda nesta quarta-feira a comissão especial para tratar do tema e porá para tramitar junto a proposta de financiamento da saúde que obriga o governo a aplicar 15% da receita corrente líquida na área.

Esse trecho tinha sido separado por um requerimento do DEM porque o partido quer elevar o porcentual. "São temas conexos", justificou Alves.

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