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Samarco oferece 140 casas para vítimas em Mariana, diz MPE

Mineradora ofereceu casas para abrigar provisoriamente os moradores de Mariana que tiveram casas destruídas pela ruptura das barragens


	Tragédia em Mariana: o total de desabrigados deve chegar a 200 famílias
 (Antonio Cruz / Agência Brasil)

Tragédia em Mariana: o total de desabrigados deve chegar a 200 famílias (Antonio Cruz / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 19h36.

Mariana - O Ministério Público Estadual de Minas Gerais informou na tarde desta terça-feira, 10, que a mineradora Samarco ofereceu 140 casas para abrigar provisoriamente os moradores do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, que tiveram as casas destruídas pela tragédia da semana passada.

"As primeiras três famílias devem ser encaminhadas para essas moradias amanhã (quarta)", disse o promotor de Justiça dos Direitos Humanos Guilherme Meneghin, que acompanha as famílias.

A assessoria de imprensa da Samarco foi procurada, mas não atendeu os telefonemas da reportagem para confirmar a informação.

Segundo o promotor, a empresa se comprometeu, em uma reunião ocorrida na manhã desta terça, a "identificar a intenção de cada família" até o próximo dia 18.

O promotor afirmou também que o número não resolve a situação emergencial dessas famílias, uma vez que, segundo ele, o total de desabrigados deve chegar a 200 famílias.

As moradias serão alugadas e ainda não são as habitações definitivas que os desabrigados devem receber. Todas ficam em distritos da cidade de Mariana.

"Nenhuma das famílias quer ficar em apartamentos, todas querem casas. Algumas querem sítios", afirmou Meneghin, que conduz um inquérito que já apura a situação a que as famílias vêm sendo submetidas.

O promotor afirmou que todas as casas têm móveis e energia elétrica. "A empresa disse que mapeou 500 imóveis, mas muitos deles não tinham condições de receber as pessoas", completou o promotor.

Meneghin afirmou ainda que as tratativas sobre os desabrigados estão sendo feitas, até aqui, apenas com a Samarco e a Prefeitura de Mariana.

"Só se a empresa não puder atender nossas necessidades é que iremos procurar a Vale e a BHB (empresas brasileira e australiana que são donas da mineradora mineira)".

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