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Salário mínimo do RJ será de R$ 594, diz Cabral

O estado já oferece um piso acima do nacional e fez um esforço para manter a empregabilidade. A adoção de um valor muito alto incentivaria a informalidade

Cabral defendeu a adoção de um valor que não prejudicasse o atual ciclo de crescimento da região (Wikimedia Commons)

Cabral defendeu a adoção de um valor que não prejudicasse o atual ciclo de crescimento da região (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 16h05.

São Paulo - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou hoje que o salário mínimo do Estado vai acompanhar o reajuste determinado pelo governo federal para o salário mínimo nacional. Com isso, o valor irá subir para R$ 594, cifra próxima aos R$ 600 estabelecidos por São Paulo.

Segundo Cabral, o Estado, que já oferece um piso acima do nacional, tem feito um "esforço gigantesco" para manter a empregabilidade e a adoção de um valor muito alto incentivaria a informalidade. "Não estamos aqui para isso", disse. A paridade com o mínimo paulista foi outro ponto que pesou a favor do piso de R$ 594 para o Rio de Janeiro.

"Nós precisamos ser competitivos com o maior mercado brasileiro e com o maior produtor brasileiro", afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, após o anuncio de um investimento de R$ 2,5 bilhões pelo grupo Gerdau no Rio de Janeiro. O decreto fixando o valor do novo mínimo deve ser publicado pelo governo nos próximos dias. A Secretaria de Desenvolvimento tem promovido encontro com representantes de empresas e de sindicatos dos trabalhadores para analisar o tema.

Cabral, que também esteve presente ao evento, defendeu para uma plateia de empresários a adoção de um valor que não prejudicasse o atual ciclo de crescimento da região. "Não vamos fazer demagogia com o chapéu alheio". Quando se define o salário mínimo nacional há uma preocupação com o impacto nas contas públicas. Quando se define o salário mínimo regional esse impacto não afeta as contas públicas, não afeta as prefeituras nem os governos estaduais, apenas o setor privado", concluiu Cabral.

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