Exame Logo

Saída do PT do governo Cabral "é vitória", diz Lindbergh

Sobre o fato de o PT ter demorado a decidir se deixaria o governo Cabral, Lindbergh comentou que "as manifestações ajudaram"

Lindbergh Farias: "Finalmente a candidatura se consolidou, acho que as manifestações ajudaram, mas é um fato concreto que o PT vai ter candidato ao governo do Rio" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 15h32.

Rio - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse nesta segunda, 23, que a decisão do partido de entregar os cargos que ocupa no governo de Sérgio Cabral (PMDB), prevista para ocorrer em 30 de setembro, representa uma "vitória política e reafirmação da nossa candidatura".

Pré-candidato do PT ao governo do Rio, o senador não quis comentar a informação de que Cabral teria sido convidado pelo governo federal para ocupar um ministério em Brasília a partir de janeiro de 2014.

"Não quero falar sobre isso porque é especulação, não sei se é fato. Não estou sabendo de nada, ninguém me falou nada sobre esse assunto", declarou.

Sobre o fato de o PT ter demorado a decidir se deixaria o governo Cabral, Lindbergh comentou que "as manifestações ajudaram". O peemedebista, principal alvo de manifestantes no Rio, insistia no apoio dos petistas a Luiz Fernando Pezão, seu candidato à sucessão.

"Finalmente a candidatura se consolidou, acho que as manifestações ajudaram, mas é um fato concreto que o PT vai ter candidato ao governo do Rio", disse o senador.

"Eu queria que (o PT) tivesse saído antes. Estou nessa luta há muito tempo. Essa interrogação era o maior adversário que eu tinha na construção da candidatura. Ter saído de forma consensual pela direção nacional e estadual do PT é uma grande vitória", comentou.

Lindbergh disse ainda que sempre defendeu que a presidente Dilma Rousseff tivesse mais de um palanque no Rio. "Foi uma vitória dessa nossa tese."

Ele criticou a lei sancionada por Cabral que proíbe o uso de máscaras em manifestações políticas no Rio.

"Tem que ter ação contra quem depreda, mas não é proibindo máscaras que se faz isso. A bancada do PT votou contra. É um equívoco", disse o senador, um dos líderes do movimento estudantil que resultou no impeachment do presidente Collor em 1992.

"Nesse sentido o governador (Geraldo) Alckmin foi claro em São Paulo ao dizer que não tem essa coisa de (proibir) máscara, que quem quebrar vai preso. Isso é muito melhor do que essa coisa que estamos construindo aqui (no Rio), não deixando as regras claras sobre manifestações."

Veja também

Rio - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse nesta segunda, 23, que a decisão do partido de entregar os cargos que ocupa no governo de Sérgio Cabral (PMDB), prevista para ocorrer em 30 de setembro, representa uma "vitória política e reafirmação da nossa candidatura".

Pré-candidato do PT ao governo do Rio, o senador não quis comentar a informação de que Cabral teria sido convidado pelo governo federal para ocupar um ministério em Brasília a partir de janeiro de 2014.

"Não quero falar sobre isso porque é especulação, não sei se é fato. Não estou sabendo de nada, ninguém me falou nada sobre esse assunto", declarou.

Sobre o fato de o PT ter demorado a decidir se deixaria o governo Cabral, Lindbergh comentou que "as manifestações ajudaram". O peemedebista, principal alvo de manifestantes no Rio, insistia no apoio dos petistas a Luiz Fernando Pezão, seu candidato à sucessão.

"Finalmente a candidatura se consolidou, acho que as manifestações ajudaram, mas é um fato concreto que o PT vai ter candidato ao governo do Rio", disse o senador.

"Eu queria que (o PT) tivesse saído antes. Estou nessa luta há muito tempo. Essa interrogação era o maior adversário que eu tinha na construção da candidatura. Ter saído de forma consensual pela direção nacional e estadual do PT é uma grande vitória", comentou.

Lindbergh disse ainda que sempre defendeu que a presidente Dilma Rousseff tivesse mais de um palanque no Rio. "Foi uma vitória dessa nossa tese."

Ele criticou a lei sancionada por Cabral que proíbe o uso de máscaras em manifestações políticas no Rio.

"Tem que ter ação contra quem depreda, mas não é proibindo máscaras que se faz isso. A bancada do PT votou contra. É um equívoco", disse o senador, um dos líderes do movimento estudantil que resultou no impeachment do presidente Collor em 1992.

"Nesse sentido o governador (Geraldo) Alckmin foi claro em São Paulo ao dizer que não tem essa coisa de (proibir) máscara, que quem quebrar vai preso. Isso é muito melhor do que essa coisa que estamos construindo aqui (no Rio), não deixando as regras claras sobre manifestações."

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSérgio Cabral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame