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Saída do PMDB do governo se dará com a "maior transparência"

Segundo fonte, a discussão sobre um desembarque do partido da presidente Dilma Rousseff será forte no próximo Congresso do PMDB


	Presidente da Câmara, Eduardo Cunha: "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha: "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 06h41.

Brasília - Um aliado próximo do vice-presidente, presidente do PMDB e articulador político, Michel Temer (SP), afirmou neste domingo, 14, ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, que uma eventual saída do PMDB do governo Dilma Rousseff se dará com a "maior transparência".

O comentário ocorre após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter usado o Twitter mais cedo para atacar o PT e ironizar o partido de Dilma.

"O PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente e é por isso que declarei ao Estadão que essa aliança não se repetirá", afirmou Cunha, referindo-se à entrevista exclusiva publicada na edição deste domingo do jornal.

O aliado de Temer lembrou que ele já dissera, em entrevista, que o partido terá candidato presidencial nas eleições de 2018.

"O tempo em que o partido deverá deixar o governo deverá ser objeto do Congresso do partido e, depois, de negociação com o PT e a presidenta. Tudo com a maior transparência, pois vamos continuar com a Vice-Presidência", afirmou esse interlocutor do vice.

Na avaliação da fonte, no Congresso do PMDB, que será realizado em agosto, a discussão sobre um desembarque do partido do governo Dilma será forte.

Mas ele considera que a saída definitiva da legenda se dará após as eleições municipais de outubro de 2016, a tempo de a presidente e o PT conseguirem encontrar um novo parceiro político para as eleições presidenciais de 2018.

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