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Sabesp afirma desconhecer origem de denúncias do MP

A companhia afirmou que "o índice de perdas físicas (vazamentos) da empresa é de 20,3%"

Estação de tratamento de esgoto Sabesp (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 10h46.

São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) informou em nota que precisaria conhecer a origem das informações que deram base à abertura do inquérito pelo Ministério Público Estadual (MPE) para se manifestar a respeito e afirmou que "o índice de perdas físicas (vazamentos) da empresa é de 20,3%".

"Com os investimentos do Programa de Redução de Perdas, nos últimos dez anos, o índice caiu 8 pontos porcentuais, enquanto a Itália tem índice de 29%, a França tem 26% e o Estado da Filadélfia (EUA) tem 25,6%. Existem também perdas que impactam o faturamento, como hidrômetros danificados, ligações irregulares e furtos", informou a Sabesp.

A companhia disse que o Programa de Redução de Perdas de Água, criado em 2007, tem recursos previstos de R$ 5,9 bilhões para troca de ligações domiciliares, hidrômetros e redes de água e também serão pesquisados vazamentos não visíveis em 150 mil quilômetros de redes.

Além disso, diz que tem contrato com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para investimentos e transferência de tecnologia.

Em nota, A BBL Engenharia afirmou que os contratos celebrados com a Sabesp "foram executados no estrito rigor do escopo e dos prazos definidos nos instrumentos de contratação e com a alta qualidade que sempre caracterizou os serviços" da empresa e aguardará a oportunidade para esclarecer as questões levantadas.

A Cobrape afirmou ser "empresa com conhecida experiência em saneamento e recursos hídricos, e seus contratos com a Sabesp são diligentemente cumpridos".

Segundo a empresa, a Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos e Inspeção (Abendi) não é associação de classe nem é formada por empresas", segundo indício levantado pelo Ministério Público.

O advogado da OPH Engenharia, Fabio Menna, afirmou que a empresa "se sente surpresa" com a notícia do inquérito e "se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos".

Ele disse que a empresa é "idônea" e que "nunca sofreu qualquer tipo de sanção por irregularidades seja por infrações contratuais ou técnicas".

O advogado da Enorsul, Marcelo Leonadro, afirmou que a empresa "trabalha exclusivamente na prestação de serviço técnico para idenfitifcar vazamento na rua e foi contratada por pregão eletrônico com preço fixado pela Sabesp".

O sócio da Ercon Engenharia, Isaac Zingerevitz, afirmou que "nada tem a temer quanto a eventuais investigações referentes a serviços de detecção de vazamentos" e os resultados apresentados pela empresa à Sabesp "sempre foram a contento".

Procuradas pela reportagem, Enops, Etep, Opertec, Job Engenharia, Sanit, Sanesi, Restor e VA Saneamento Ambiental não se manifestaram.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) informou em nota que precisaria conhecer a origem das informações que deram base à abertura do inquérito pelo Ministério Público Estadual (MPE) para se manifestar a respeito e afirmou que "o índice de perdas físicas (vazamentos) da empresa é de 20,3%".

"Com os investimentos do Programa de Redução de Perdas, nos últimos dez anos, o índice caiu 8 pontos porcentuais, enquanto a Itália tem índice de 29%, a França tem 26% e o Estado da Filadélfia (EUA) tem 25,6%. Existem também perdas que impactam o faturamento, como hidrômetros danificados, ligações irregulares e furtos", informou a Sabesp.

A companhia disse que o Programa de Redução de Perdas de Água, criado em 2007, tem recursos previstos de R$ 5,9 bilhões para troca de ligações domiciliares, hidrômetros e redes de água e também serão pesquisados vazamentos não visíveis em 150 mil quilômetros de redes.

Além disso, diz que tem contrato com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para investimentos e transferência de tecnologia.

Em nota, A BBL Engenharia afirmou que os contratos celebrados com a Sabesp "foram executados no estrito rigor do escopo e dos prazos definidos nos instrumentos de contratação e com a alta qualidade que sempre caracterizou os serviços" da empresa e aguardará a oportunidade para esclarecer as questões levantadas.

A Cobrape afirmou ser "empresa com conhecida experiência em saneamento e recursos hídricos, e seus contratos com a Sabesp são diligentemente cumpridos".

Segundo a empresa, a Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos e Inspeção (Abendi) não é associação de classe nem é formada por empresas", segundo indício levantado pelo Ministério Público.

O advogado da OPH Engenharia, Fabio Menna, afirmou que a empresa "se sente surpresa" com a notícia do inquérito e "se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos".

Ele disse que a empresa é "idônea" e que "nunca sofreu qualquer tipo de sanção por irregularidades seja por infrações contratuais ou técnicas".

O advogado da Enorsul, Marcelo Leonadro, afirmou que a empresa "trabalha exclusivamente na prestação de serviço técnico para idenfitifcar vazamento na rua e foi contratada por pregão eletrônico com preço fixado pela Sabesp".

O sócio da Ercon Engenharia, Isaac Zingerevitz, afirmou que "nada tem a temer quanto a eventuais investigações referentes a serviços de detecção de vazamentos" e os resultados apresentados pela empresa à Sabesp "sempre foram a contento".

Procuradas pela reportagem, Enops, Etep, Opertec, Job Engenharia, Sanit, Sanesi, Restor e VA Saneamento Ambiental não se manifestaram.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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