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Sabesp acusa Guarulhos de calote e vai à Justiça

Advogados da estatal estudam medidas judiciais para cobrar da cidade uma dívida de aproximadamente R$ 140 milhões

Sabesp: segundo advogado da empresa, a prefeitura não paga as mensalidades previstas em contrato desde março do ano passado (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 14h25.

São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) acusa a prefeitura de Guarulhos de dar um "calote" no pagamento das mensalidades referentes ao fornecimento de água para o município paulista, conforme revelado pela coluna Direto da Fonte.

Advogados da estatal estudam medidas judiciais para cobrar da cidade uma dívida de aproximadamente R$ 140 milhões.

Segundo Rubens Naves, advogado da empresa, a prefeitura não paga as mensalidades previstas em contrato desde março do ano passado.

"Deram um calote geral. Eles cobram do usuário, mas não repassam para a Sabesp", diz o advogado.

Guarulhos, que tem 87% de sua água fornecida pela empresa, é permissionária da companhia. A cidade compra água no atacado e se responsabiliza pela distribuição. Das 645 cidades paulistas, apenas 364 delegaram 100% de sua operação hídrica para a Sabesp.

Em março do ano passado, a companhia reduziu o fornecimento de água para as cidades permissionárias do Sistema Cantareira. A decisão deflagrou uma disputa política entre Guarulhos, que é governada pelo PT, e a empresa.

"A Sabesp fornece muito menos água do que o contratado e menos do que o necessário", afirma o deputado estadual Alencar Santana (PT), representante da região na Assembleia Legislativa.

A Sabesp alega que a cidade recebe água "mais do que o suficiente" para o abastecimento. "São 250 litros de água per capita por dia, 120 a mais do que a média das municípios da Grande São Paulo abastecidos pela Sabesp." Procurada, a prefeitura disse que não teria tempo hábil para responder.

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Advogados da estatal estudam medidas judiciais para cobrar da cidade uma dívida de aproximadamente R$ 140 milhões.

Segundo Rubens Naves, advogado da empresa, a prefeitura não paga as mensalidades previstas em contrato desde março do ano passado.

"Deram um calote geral. Eles cobram do usuário, mas não repassam para a Sabesp", diz o advogado.

Guarulhos, que tem 87% de sua água fornecida pela empresa, é permissionária da companhia. A cidade compra água no atacado e se responsabiliza pela distribuição. Das 645 cidades paulistas, apenas 364 delegaram 100% de sua operação hídrica para a Sabesp.

Em março do ano passado, a companhia reduziu o fornecimento de água para as cidades permissionárias do Sistema Cantareira. A decisão deflagrou uma disputa política entre Guarulhos, que é governada pelo PT, e a empresa.

"A Sabesp fornece muito menos água do que o contratado e menos do que o necessário", afirma o deputado estadual Alencar Santana (PT), representante da região na Assembleia Legislativa.

A Sabesp alega que a cidade recebe água "mais do que o suficiente" para o abastecimento. "São 250 litros de água per capita por dia, 120 a mais do que a média das municípios da Grande São Paulo abastecidos pela Sabesp." Procurada, a prefeitura disse que não teria tempo hábil para responder.

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