Russomanno afirma que Uber atua na "ilegalidade"
Celso Russomanno, único candidato contrário ao Uber, afirmou que serviço opera na "ilegalidade"
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 08h41.
São Paulo - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno , líder nas pesquisas de intenção de voto, é o único entre os principais concorrentes a se posicionar contra o aplicativo Uber como transporte de passageiros.
Na quinta-feira, 1º, à rádio CBN, Russomanno disse que o aplicativo funciona "na ilegalidade".
O candidato argumentou que o serviço, que funciona respaldado em um decreto municipal assinado pelo prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), está em desacordo com o Código Brasileiro de Trânsito.
"Para o transporte individual, coletivo ou de cargas, os veículos têm de transitar com placas vermelhas", disse ele, lembrando que os carros Uber transitam na cidade com placas particulares.
Para Russomanno, a Prefeitura discute judicialmente a prestação de serviço do Uber e não a legalidade do transporte à luz do CBT. Segundo ele, enquanto não for dada uma concessão pública, o Uber estará na ilegalidade. "Não vou permitir que isso aconteça", disse.
Na entrevista, na quinta-feira, o candidato chegou a ser questionado se esse posicionamento não iria de encontro ao interesse do consumidor , sua principal bandeira. Ele argumentou que defender a legalidade era estar do lado do consumidor.
Com esse posicionamento, Russomanno busca apoio dos taxistas, principais críticos do aplicativo.
Concorrentes
Na quarta-feira, 31, durante caminhada no Itaim Paulista, Haddad voltou a defender a regulamentação dos aplicativos de transporte. "A melhor maneira de o taxista se proteger é se aliar à Prefeitura."
O empresário João Doria, candidato do PSDB, considera que o atual modelo pode ser o "ponto de partida" para regular o mercado. "Tem lugar para táxi e Uber, desde que regulamentados e com igualdade de competição", disse.
A candidata do PMDB à Prefeitura, Marta Suplicy, defende o diálogo entre os dois lados para se chegar a uma situação "que seja boa para todos".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno , líder nas pesquisas de intenção de voto, é o único entre os principais concorrentes a se posicionar contra o aplicativo Uber como transporte de passageiros.
Na quinta-feira, 1º, à rádio CBN, Russomanno disse que o aplicativo funciona "na ilegalidade".
O candidato argumentou que o serviço, que funciona respaldado em um decreto municipal assinado pelo prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), está em desacordo com o Código Brasileiro de Trânsito.
"Para o transporte individual, coletivo ou de cargas, os veículos têm de transitar com placas vermelhas", disse ele, lembrando que os carros Uber transitam na cidade com placas particulares.
Para Russomanno, a Prefeitura discute judicialmente a prestação de serviço do Uber e não a legalidade do transporte à luz do CBT. Segundo ele, enquanto não for dada uma concessão pública, o Uber estará na ilegalidade. "Não vou permitir que isso aconteça", disse.
Na entrevista, na quinta-feira, o candidato chegou a ser questionado se esse posicionamento não iria de encontro ao interesse do consumidor , sua principal bandeira. Ele argumentou que defender a legalidade era estar do lado do consumidor.
Com esse posicionamento, Russomanno busca apoio dos taxistas, principais críticos do aplicativo.
Concorrentes
Na quarta-feira, 31, durante caminhada no Itaim Paulista, Haddad voltou a defender a regulamentação dos aplicativos de transporte. "A melhor maneira de o taxista se proteger é se aliar à Prefeitura."
O empresário João Doria, candidato do PSDB, considera que o atual modelo pode ser o "ponto de partida" para regular o mercado. "Tem lugar para táxi e Uber, desde que regulamentados e com igualdade de competição", disse.
A candidata do PMDB à Prefeitura, Marta Suplicy, defende o diálogo entre os dois lados para se chegar a uma situação "que seja boa para todos".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.