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Rota invade favela mata 3, após PM ser baleado

As mortes ocorreram entre 2h e 3h30, em três ruas diferentes da favela. A polícia informou ter apreendido três fuzis com os bandidos.


	Viatura e policiais da Rota, da PM de São Paulo
 (Claudio Rossi/Veja)

Viatura e policiais da Rota, da PM de São Paulo (Claudio Rossi/Veja)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2013 às 10h25.

São Paulo - Policiais da Rota mataram três pessoas, na madrugada de ontem, em tiroteio ocorrido na Favela Funerária, na Vila Maria, zona norte de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar, os PMs foram recebidos com tiros de fuzil. Eles cercaram a área depois que um sargento da PM foi ferido com estilhaços de bala, durante patrulhamento realizado por causa de uma manifestação na Via Dutra, altura do Viaduto Curuçá.

O policial foi atingido de raspão na perna às 20h30 de sexta-feira. Encaminhado a um hospital da região, o sargento foi medicado, liberado e passa bem, segundo a corporação. A intenção não teria sido a de ferir o policial. O tiro teria ricocheteado em algum obstáculo e atingido o sargento.

O protesto começou pacífico, mas ficou tenso quando parte dos manifestantes ateou fogo em objetos para bloquear o tráfego na rodovia. Em meio às pessoas que protestavam por melhorias na qualidade dos serviços públicos, alguns estariam armados - há suspeitas de que se tratavam de traficantes da Favela Funerária, infiltrados no movimento.

Com a confusão, o protesto se dividiu e um grupo seguiu na direção do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, que teve o acesso bloqueado. Por causa dos bloqueios, o trânsito parou também nas Rodovias Rodovia Helio Smidt - que leva ao aeroporto - e Ayrton Senna. A Tropa de Choque da PM teve de usar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Segundo a PM, cerca de 8 mil pessoas se concentraram na frente de Cumbica, levando alguns passageiros a perder voos.

As mortes ocorreram entre 2h e 3h30, em três ruas diferentes da favela. A polícia informou ter apreendido três fuzis com os bandidos, que foram encaminhados a um hospital da região, onde morreram. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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