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Romário confia na Paralimpíada e no seu poder de mudança

O ex-atacante e senador confia na capacidade do evento e de todo o movimento que o cerca de transformar a vida das pessoas com algum tipo de limitação

Jogos Olímpicos e Paralímpicos: "Me sinto honrado de ter sido convidado a ser um embaixador" (Divulgação/Rio 2016/ Alex Ferro)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 16h10.

O ex-atacante e senador Romário de Souza Faria se mostrou confiante no sucesso dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e na capacidade do evento e de todo o movimento que o cerca de transformar a vida das pessoas com algum tipo de limitação.

Após deixar o futebol profissional, Romário iniciou carreira política e atualmente é uma das personalidades mais envolvidas com o movimento paralímpico no país.

"Comecei a me envolver de maneira concreta depois do nascimento da minha filha Ivy, que tem síndrome de Down. Ivy abriu meus olhos para as pessoas com necessidades especiais", disse o senador, que faz parte do programa de embaixadores do Movimento Paralímpico, em entrevista ao site do comitê internacional (IPC).

"Me sinto honrado de ter sido convidado a ser um embaixador. Minha função principal é a promoção do esporte paralímpico e sua capacidade transformadora. Este movimento é capaz de tirar preconceitos e ajudar a sociedade a compreender as capacidades destas pessoas", destacou.

Romário deu detalhes de como vem atuando em prol do movimento paralímpico e salientou que faz uso tanto de seu cargo político quanto da influência que exerce como ex-atleta.

"Minha principal ação foi através da política no interior do Congresso Nacional. Em 2015, tivemos uma grande vitória para melhorar os recursos financeiros para o esporte paralímpico. E em meu caso, à parte, uso a internet para falar sobre este tema através dos meus canais de comunicação nos redes sociais, já que tenho uma audiência de quase 5 milhões de pessoas", declarou.

Um dos melhores jogadores dos últimos 30 anos e grande goleador, Romário revelou ter colocado seus conhecimentos à prova no futebol de 5, para deficientes visuais.

"Fui convidado a algumas competições paralímpicas e, por exemplo, joguei futebol de 5 ao lado de atletas com incapacidade visual. Foi uma experiência fantástica. Me senti completamente perdido em campo. Mas, como eles, superei minhas dificuldades iniciais e pude chegar ao gol, inclusive com os olhos vendados", relatou.

O Brasil é a sede dos primeiros Jogos Paralímpicos da América Latina, algo que produzirá um impacto sobre as percepções das pessoas com incapacidade na região.

"Espero que cada vez mais e mais pessoas possam ser beneficiárias pelos esportes paralímpicos e seu poder transformador. É importante ter consciência da capacidade das pessoas com incapacidade e devemos estimulá-las para experimentar o esporte e seus benefícios", declarou.

Por fim, o Baixinho aconselhou a prática do esporte como modo de vida, especialmente para as pessoas com alguma deficiência.

"O esporte é bom para o corpo e a mente. Além disso, nos ensina a ter disciplina, concentração, respeito à vitória e à derrota. Isso é fundamental para viver bem. Os efeitos são similares para as pessoas com incapacidade, com o ponto diferencial de promover a reabilitação, melhorar a autoestima e lutar contra os preconceitos", sublinhou.

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O ex-atacante e senador Romário de Souza Faria se mostrou confiante no sucesso dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e na capacidade do evento e de todo o movimento que o cerca de transformar a vida das pessoas com algum tipo de limitação.

Após deixar o futebol profissional, Romário iniciou carreira política e atualmente é uma das personalidades mais envolvidas com o movimento paralímpico no país.

"Comecei a me envolver de maneira concreta depois do nascimento da minha filha Ivy, que tem síndrome de Down. Ivy abriu meus olhos para as pessoas com necessidades especiais", disse o senador, que faz parte do programa de embaixadores do Movimento Paralímpico, em entrevista ao site do comitê internacional (IPC).

"Me sinto honrado de ter sido convidado a ser um embaixador. Minha função principal é a promoção do esporte paralímpico e sua capacidade transformadora. Este movimento é capaz de tirar preconceitos e ajudar a sociedade a compreender as capacidades destas pessoas", destacou.

Romário deu detalhes de como vem atuando em prol do movimento paralímpico e salientou que faz uso tanto de seu cargo político quanto da influência que exerce como ex-atleta.

"Minha principal ação foi através da política no interior do Congresso Nacional. Em 2015, tivemos uma grande vitória para melhorar os recursos financeiros para o esporte paralímpico. E em meu caso, à parte, uso a internet para falar sobre este tema através dos meus canais de comunicação nos redes sociais, já que tenho uma audiência de quase 5 milhões de pessoas", declarou.

Um dos melhores jogadores dos últimos 30 anos e grande goleador, Romário revelou ter colocado seus conhecimentos à prova no futebol de 5, para deficientes visuais.

"Fui convidado a algumas competições paralímpicas e, por exemplo, joguei futebol de 5 ao lado de atletas com incapacidade visual. Foi uma experiência fantástica. Me senti completamente perdido em campo. Mas, como eles, superei minhas dificuldades iniciais e pude chegar ao gol, inclusive com os olhos vendados", relatou.

O Brasil é a sede dos primeiros Jogos Paralímpicos da América Latina, algo que produzirá um impacto sobre as percepções das pessoas com incapacidade na região.

"Espero que cada vez mais e mais pessoas possam ser beneficiárias pelos esportes paralímpicos e seu poder transformador. É importante ter consciência da capacidade das pessoas com incapacidade e devemos estimulá-las para experimentar o esporte e seus benefícios", declarou.

Por fim, o Baixinho aconselhou a prática do esporte como modo de vida, especialmente para as pessoas com alguma deficiência.

"O esporte é bom para o corpo e a mente. Além disso, nos ensina a ter disciplina, concentração, respeito à vitória e à derrota. Isso é fundamental para viver bem. Os efeitos são similares para as pessoas com incapacidade, com o ponto diferencial de promover a reabilitação, melhorar a autoestima e lutar contra os preconceitos", sublinhou.

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