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Rolezinho não é problema de polícia, diz Alckmin

Governador de São Paulo reiterou a posição de que os "rolezinhos" são atividades culturais, não questão de polícia

Governador Geraldo Alckmin: "rolê, o passeio, a volta é uma atividade cultural. É problema de polícia se há depredação, se há roubo", afirmou (Edson Lopes Jr./Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 18h07.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reiterou nesta quinta-feira, 16, a posição de que os "rolezinhos" são atividades culturais, não questão de polícia. "O rolê, o passeio, a volta é uma atividade cultural. É problema de polícia se há depredação, se há roubo", afirmou. O discurso é o mesmo adotado pelo secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, no dia anterior, 15.

De acordo com Alckmin, a Polícia Militar (PM) vai colaborar em caso de tumultos. "A parte interna dos shoppings é segurança privada e a parte externa é da polícia. Mas, se houver necessidade, a polícia é parceira para proteger a população", afirmou, durante evento em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

"Colocar em risco a saúde e a vida das pessoas, isso é o que não pode", apontou. As opções de lazer e manifestações culturais entre os adolescentes, segundo ele, mudam de geração para geração. "Antigamente, davam rolê, passeio na praça, lembro-me do meu tempo de jovem em Pindamonhangaba (Vale do Paraíba). Hoje, é no shopping. Os tempos são outros", relatou.

Inicialmente grandes encontros promovidos por adolescentes da periferia em centros de compras da capital, os "rolezinhos" foram incorporados por movimentos sociais como estratégia de protesto. Ativistas negros, sem-teto e black blocs pretendem fazer manifestações em shopping centers, que monitoram os eventos e já conseguiram até bloquear páginas de redes sociais.

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De acordo com Alckmin, a Polícia Militar (PM) vai colaborar em caso de tumultos. "A parte interna dos shoppings é segurança privada e a parte externa é da polícia. Mas, se houver necessidade, a polícia é parceira para proteger a população", afirmou, durante evento em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

"Colocar em risco a saúde e a vida das pessoas, isso é o que não pode", apontou. As opções de lazer e manifestações culturais entre os adolescentes, segundo ele, mudam de geração para geração. "Antigamente, davam rolê, passeio na praça, lembro-me do meu tempo de jovem em Pindamonhangaba (Vale do Paraíba). Hoje, é no shopping. Os tempos são outros", relatou.

Inicialmente grandes encontros promovidos por adolescentes da periferia em centros de compras da capital, os "rolezinhos" foram incorporados por movimentos sociais como estratégia de protesto. Ativistas negros, sem-teto e black blocs pretendem fazer manifestações em shopping centers, que monitoram os eventos e já conseguiram até bloquear páginas de redes sociais.

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