Brasil

Rogério Galloro, o novo diretor da PF, toma posse nesta sexta

ÀS SETE - O novo comando da Polícia Federal assume após a queda de Fernando Segóvia, demitido logo após a posse de Raul Jungmann no Ministério da Segurança

PF: a cerimônia acontece às 10 horas e toma posse também toda uma nova cúpula da corporação

PF: a cerimônia acontece às 10 horas e toma posse também toda uma nova cúpula da corporação

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2018 às 06h36.

Última atualização em 2 de março de 2018 às 07h35.

Na manhã desta sexta-feira será empossado o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro. A cerimônia acontece às 10 horas e toma posse também toda uma nova cúpula da corporação.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

A troca de guarda na Polícia Federal deu o que falar. A queda de Fernando Segóvia, demitido logo após a posse de Raul Jungmann no Ministério da Segurança, na terça-feira, 27, foi o estopim para o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes acionar a metralhadora de críticas.

Em entrevista ao G1, Mendes apontou como responsáveis pela demissão do ex-diretor-geral a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o também ministro do STF Luís Roberto Barroso.

“Sou amigo dela, mas por que não faz nada com os procuradores que ficam falando? Por que não suspende os procuradores? Eles palpitam sobre tudo”, afirmou Mendes sobre Dodge.

Contra Barroso, Mendes foi ainda mais agressivo. Apontou o questionamento sobre o inquérito contra o presidente Michel Temer em entrevista de Segóvia à agência Reuters, na qual disse que o processo deveria ser arquivado por falta de provas.

“O Barroso, que não sabe o que é alvará de soltura, fala pelos cotovelos. Antecipa julgamento. Fala da malinha rodinha. Precisaria suspender a própria língua. Mas, objetivamente, [Segóvia] perdeu condição [de comandar a PF]”, disse Gilmar Mendes.

Barracos à parte, entidades de policiais federais veem com bons olhos a troca. Depois da polêmica entrevista, a figura de Segóvia voltou a ser questionada por envolvimento com a política — no ato de sua nomeação, especulou-se que o ex-presidente José Sarney trabalhara pela sua chegada ao cargo.

Já Rogério Galloro era o sucessor “técnico e natural” do ex-diretor Leandro Daiello, segundo fontes da PF. A associação de delegados, inclusive, o colocou em uma lista tríplice de sugestões ao presidente Michel Temer quando Daiello foi substituído. Com o ambiente pacificado, novos ares chegam à corporação.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteCrise políticaExame HojeExércitoMinistério da Segurança PúblicaPolícia Federal

Mais de Brasil

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Governo de SP usará drones para estimar número de morte de peixes após contaminação de rios

8/1: Dobra número de investigados por atos golpistas que pediram refúgio na Argentina, estima PF

PEC que anistia partidos só deve ser votada em agosto no Senado

Mais na Exame