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Rodízio de veículos em SP ganhará 240 km de avenidas

Informação foi divulgada nesta sexta pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, ao revelar impacto de faixas de ônibus no dia a dia de passageiros

Trânsito: no início de janeiro, Prefeitura de SP publicará estudo que mostra que mais 240 quilômetros de vias estão aptos a receber restrição à circulação de automóveis (Fábio Arantes / Prefeitura de São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 16h01.

São Paulo - O rodízio de trânsito pode ser ampliado em 2014 em São Paulo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 20, pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, ao revelar o impacto das faixas de ônibus no dia a dia dos passageiros.

No início de janeiro, a Prefeitura publicará um estudo que mostra que mais 240 quilômetros de vias estão aptos a receber a restrição à circulação de automóveis, que hoje vigora apenas no centro expandido da capital paulista.

"Você tem várias alternativas, a que melhor conseguiu dar um conforto para o usuário do carro e melhorou a mobilidade é ampliar o rodízio nas principais avenidas da cidade", disse. Devem receber o rodízio avenidas fora da região central, como Radial Leste, Engenheiro Luiz Carlos Berrini, Raimundo Pereira de Magalhães e Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello.

Com a medida, a Secretaria Municipal dos Transportes prevê um aumento da velocidade do trânsito de 20%. A proibição manterá o padrão atual - a cada dia, dois números finais de placa ficam privados de circular nos horários de pico da manhã e da tarde. Não há intenção de aumentar o tempo do rodízio, afirmou Tatto.

De acordo com ele, foram feitas diversas simulações para ampliar o rodízio. Uma considerava a ampliação para a capital inteira, por exemplo. Outra, aumentar o número de placas restritas. Mas o melhor cenário foi o que indicou a instalação do rodízio nas grandes avenidas, as chamadas "arteriais 1".

Fiscalização

Para evitar multas indevidas, Tatto disse que os carros poderão cruzar essas avenidas sem serem considerados infratores. "Permitindo que o motorista do carro possa atravessar a avenida, portanto, de um bairro para outro." A fiscalização será feita com radares. Mas Tatto disse que a aplicação de multas só deve começar alguns meses depois que o rodízio for decretado nessas vias para que os motoristas tenham um tempo de se adaptar à nova regra.

"Uma coisa é você anunciar que o rodízio está valendo a partir do dia 15. A outra coisa é a fiscalização. Então, se a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disser para nós que precisa de três meses para sinalizar, então, a fiscalização começa daqui a três meses. Agora, a fiscalização não tem nada a ver com o início do rodízio porque as pessoas podem começar a se comportar como tal", afirmou. "O sentido é reeducar o comportamento das pessoas."

A instalação de um pacote de mais de 800 radares começa em março. Os aparelhos flagrarão infrações como invasão de corredores e faixas exclusivas, excesso de velocidade e desrespeito ao rodízio. No primeiro semestre, a CET já havia anunciado a intenção de ampliar o rodízio para algumas vias da cidade, mas o prefeito Fernando Haddad (PT) pediu para que as projeções de impacto no trânsito fossem refeitas. Os resultados obtidos nessa reanálise indicaram o mesmo que o primeiro levantamento.

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São Paulo - O rodízio de trânsito pode ser ampliado em 2014 em São Paulo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 20, pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, ao revelar o impacto das faixas de ônibus no dia a dia dos passageiros.

No início de janeiro, a Prefeitura publicará um estudo que mostra que mais 240 quilômetros de vias estão aptos a receber a restrição à circulação de automóveis, que hoje vigora apenas no centro expandido da capital paulista.

"Você tem várias alternativas, a que melhor conseguiu dar um conforto para o usuário do carro e melhorou a mobilidade é ampliar o rodízio nas principais avenidas da cidade", disse. Devem receber o rodízio avenidas fora da região central, como Radial Leste, Engenheiro Luiz Carlos Berrini, Raimundo Pereira de Magalhães e Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello.

Com a medida, a Secretaria Municipal dos Transportes prevê um aumento da velocidade do trânsito de 20%. A proibição manterá o padrão atual - a cada dia, dois números finais de placa ficam privados de circular nos horários de pico da manhã e da tarde. Não há intenção de aumentar o tempo do rodízio, afirmou Tatto.

De acordo com ele, foram feitas diversas simulações para ampliar o rodízio. Uma considerava a ampliação para a capital inteira, por exemplo. Outra, aumentar o número de placas restritas. Mas o melhor cenário foi o que indicou a instalação do rodízio nas grandes avenidas, as chamadas "arteriais 1".

Fiscalização

Para evitar multas indevidas, Tatto disse que os carros poderão cruzar essas avenidas sem serem considerados infratores. "Permitindo que o motorista do carro possa atravessar a avenida, portanto, de um bairro para outro." A fiscalização será feita com radares. Mas Tatto disse que a aplicação de multas só deve começar alguns meses depois que o rodízio for decretado nessas vias para que os motoristas tenham um tempo de se adaptar à nova regra.

"Uma coisa é você anunciar que o rodízio está valendo a partir do dia 15. A outra coisa é a fiscalização. Então, se a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disser para nós que precisa de três meses para sinalizar, então, a fiscalização começa daqui a três meses. Agora, a fiscalização não tem nada a ver com o início do rodízio porque as pessoas podem começar a se comportar como tal", afirmou. "O sentido é reeducar o comportamento das pessoas."

A instalação de um pacote de mais de 800 radares começa em março. Os aparelhos flagrarão infrações como invasão de corredores e faixas exclusivas, excesso de velocidade e desrespeito ao rodízio. No primeiro semestre, a CET já havia anunciado a intenção de ampliar o rodízio para algumas vias da cidade, mas o prefeito Fernando Haddad (PT) pediu para que as projeções de impacto no trânsito fossem refeitas. Os resultados obtidos nessa reanálise indicaram o mesmo que o primeiro levantamento.

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