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Roberto Jefferson resiste à prisão e entra em confronto com a PF

O embate com os policiais ocorre um dia após Jefferson xingar a ministra Cármen Lúcia, ministra do STF

Roberto Jefferson: preso em agosto de 2021 em operação da PF autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes (Valter Campanato/Agência Brasil)

Roberto Jefferson: preso em agosto de 2021 em operação da PF autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes (Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-deputado Roberto Jefferson atirou em um grupo de policiais federais que cumpriam um mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O confronto ocorreu na tarde deste domingo, 23, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com as primeiras informações da PF e de vídeos publicados pelo próprio Roberto Jefferson, ele resistiu à prisão e feriu dois policiais com armas de fogo. "Eu vou enfrentá-los", disse o ex-deputado durante uma transmissão ao vivo em rede social.

Os feridos são o delegado Marcelo Vilella, e uma policial identificada apenas como Karina. Ambos passam bem.

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Jefferson, investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito, atualmente cumpre decisão domiciliar.

A decisão que o levaria de volta a cadeia se deu por um vídeo em que o ex-deputado ofende a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao reclamar de uma decisão tomada por ela.

Na decisão que tirou Jefferson do presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, e o liberou para o regime domiciliar, Moraes proibiu o ex-deputado de manter qualquer comunicação exterior, vedando inclusive a participação em redes sociais. À época, o ministro destacou que o descumprimento injustificado das medidas resultaria no restabelecimento imediato da prisão preventiva.

 

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