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Rivellino critica Fifa e a taça da Copa do Mundo

O ex-jogador, campeão mundial com a seleção na Copa de 70, criticou a Fifa pela "elitização" do futebol

O ex-jogador Roberto Rivellino: o Troféu Jules Rimet era mais bonito, disse (AFP/Getty Images)

O ex-jogador Roberto Rivellino: o Troféu Jules Rimet era mais bonito, disse (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 14h24.

São Paulo - O ex-jogador brasileiro Roberto Rivellino, campeão mundial com a seleção na Copa do México em 1970, criticou nesta quinta-feira a Fifa pela "elitização" do futebol em seu país, ao participar em São Paulo do tour que exibe a taça do Mundial.

A declaração foi feita durante a participação de Rivellino no ato da chegada da taça da Fifa à cidade de São Paulo, no marco de um tour promocional do troféu que é organizado por uma marca de bebidas patrocinadora do Mundial.

O eterno ídolo do Corinthians comentou as restrições que são impostas pela Fifa aos comerciantes populares nos arredores dos estádios brasileiros para poder vender seus produtos durante as 64 partidas da Copa do Brasil.

"Aqui quem manda são os brasileiros, a Fifa não pode mandar. Um país com cinco campeonatos mundiais deve ser respeitado", disse Rivellino, que acrescentou que sua previsão é que existam manifestações de protestos de setores contrários ao torneio.

As manifestações, definiu, "vão existir e espero que não interfiram na organização da Copa do Mundo".

Ao beijar e "morder" a taça na última parada que realiza no Brasil antes da Copa, Rivellino, ex-jogador também do Fluminense, disse que o Troféu Jules Rimet, ganho pelo Brasil no tricampeonato do méxico 1970, era "mais bonito".

O Tour da Taça teve sua última parada em São Paulo, onde o troféu ficará exibido para visitantes no shopping Itaquera, bairro do estádio Arena Corinthians, que será palco da abertura do Mundial em 12 de junho entre as seleções do Brasil e Croácia, pelo Grupo A.

Os organizadores esperam 15 mil visitantes diários.

Na terça-feira, o troféu estava em Brasília, mas a visita precisou ser suspensa por uma manifestação do movimento de trabalhadores sem-teto com o respaldo de indígenas.

Para ver de perto o troféu do Mundial é necessário comprar produtos do patrocinador Coca-Cola para trocá-los por entradas.

Antes de chegar ao Brasil, a taça passou por 90 países em 267 dias.

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